Instrumentação cirúrgica: sentimentos de graduandos de enfermagem diante da primeira experiência

Autores

  • Priscila Matheus Enfermeira assistencial na área de Clínica Médico-Cirúrgica do Hospital Israelita Albert Einstein (H IAE).
  • Rachel de Carvalho Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP); professora responsável da FEHIAE; professora titular da Universidade Paulista (UNIP)

Palavras-chave:

Enfermagem de Centro Cirúrgico, cirurgia (instrumentação), estudantes de Enfermagem

Resumo

O objetivo deste estudo foi levantar sentimentos, expectativas, faci­ lidades e dificuldades dos alunos do ter­ ceiro ano de Enfermagem em sua primeira instrumentação cirúrgica. Coletamos os dados no campo de estágio, usando uma amostra composta de 30 graduandos de uma facuidade privada do Município de São Paulo. O instrumento de coleta con­ tinha seis questões abertas, uma semi­ aberta e uma fechada . V eri ficamos que, antes de começar a cirurgia, foram citados 50 sentimentos negativos e sete positivos; durante a instrumentação, 59 negativos e 28 positivos;  e, ao término da  ope­ração,  47 positivos e três negativos. A instrumentaçãocirúrgica satisfez às expec­ tativas de 2 4 alunos e correspondeu parcialmente às expectativas de seis estudantes. Como facilid ad es, a turma destacou a interação com a equipe cirúr­ gica e a id entificaçã o das pinças; como d i ficuldades , o nervosismo, o desco ­ nhecimento de alguns instrumentais e a organização dos artigos. Concluímos que, apesar de se tratar de uma situação de ansiedade e insegurança, a instrumentação cirúrgica é uma experiência gratificante

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Publicado

2005-12-31

Como Citar

Matheus, P., & Carvalho, R. de. (2005). Instrumentação cirúrgica: sentimentos de graduandos de enfermagem diante da primeira experiência. Revista SOBECC, 10(4), 14–25. Recuperado de https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/314

Edição

Seção

Artigos Originais