Óbito do paciente intensivo na recuperação pós-anestésica: uma experiência descontextualizada
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201800030004Palavras-chave:
Sala de recuperação, Período de recuperação da anestesia, Enfermagem em sala de recuperação, Enfermagem perioperatória, Cuidados intensivos.Resumo
Objetivos: Identificar e caracterizar o perfil de pacientes intensivos que evoluíram a óbito durante sua permanência na recuperação pós-anestésica
(RPA) e elencar as dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, tendo como fonte de informação os prontuários
e os livros de registros da RPA de cinco anos (de julho de 2012 a julho de 2017), em um hospital público do Rio Grande do Sul. Resultados: Durante o
período estudado, 30 pacientes intensivos foram a óbito na RPA, sendo a maior parte do sexo masculino, com idade média de 50,97 anos, que permaneceram
no leito, em média, por 14,8 horas, pertencentes à especialidade de neurocirurgia, sendo a causa de óbito mais frequente a parada cardiorrespiratória.
Conclusão: A admissão de pacientes intensivos na RPA requer a adequação da unidade em sua estrutura física e operacional, com uma equipe adequada em
número e capacitação técnica para garantir uma assistência segura e humanizada aos pacientes intensivos, bem como aos demais pacientes em pós-operatório.
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