Uso excepcional da veia epigástrica inferior na anestesia de lactente com acesso venoso impraticável

Autores

  • Manoel Carlos Prieto Velhote Instituto da Criança do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Jeferson Brito do Prado Médico anestesiologista do Hospital Unimed Guarulhos – unidade II
  • Patrícia de Salles Tito Albuquerque Enfermeira – Centro cirúrgico – Hospital Unimed Guarulhos – unidade II
  • Andre Bohomol Velhote Graduando em Medicina. Fundação Faculdade de Medicina do ABC

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201700030007

Palavras-chave:

Enfermagem, Medicina, Anestesiologia, Centro Cirúrgico,

Resumo

Objetivo: Relatar uma condição excepcional de aceso venoso para anestesia por meio da canulação, no campo cirúrgico, da veia epigástrica inferior.
Método: Relato de experiência ocorrida em hospital materno-infantil do município de Guarulhos, em São Paulo. Resultado: Relata-se o caso de um paciente
de oito meses, submetido ao procedimento de correção de hérnia inguinal esquerda após episódios de encarceramento de difícil redução. Após monitoração de
rotina e indução anestésica inalatória, não se conseguiu acesso venoso, mesmo com inúmeras tentativas realizadas por vários profissionais presentes decorrente do
excesso de panículo adiposo. Realizado acesso venoso no campo cirúrgico por dissecção e cateterismo com Jelco® da veia epigástrica inferior. Conclusão: Em casos
especiais, a veia epigástrica inferior é um vaso passível de cateterização para infusões venosas. É um procedimento de exceção que requer avaliação das condições
da criança, preparo para o procedimento e monitorização constante, por todos os profissionais envolvidos na assistência, no período perioperatório.
Palavras-chave: Cateteres. Procedimentos cirúrgicos operatórios. Equipe de assistência ao paciente.

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Publicado

2017-09-15

Como Citar

Velhote, M. C. P., Prado, J. B. do, Albuquerque, P. de S. T., & Velhote, A. B. (2017). Uso excepcional da veia epigástrica inferior na anestesia de lactente com acesso venoso impraticável. Revista SOBECC, 22(3), 161–164. https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201700030007

Edição

Seção

Relatos de Experiência