Identificação e análise da prática de esterilização do instrumental laparoscópico montado
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201400040004Palavras-chave:
Esterilização. Instrumentos Cirúrgicos. Laparoscopia. Enfermagem.Resumo
Objetivo: Identificar e analisar as práticas relacionadas à esterilização do instrumental laparoscópico montado, segundo os métodos empregados. Método: Os dados foram coletados por meio de um questionário aplicado no 10° Congresso Brasileiro de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização, que ocorreu em julho de 2011. Utilizou-se a técnica de amostragem não probabilística por conveniência, de acordo com a disponibilidade dos sujeitos da pesquisa, com recrutamento por abordagem pessoal à entrada do evento. Resultados: A amostra compôs-se de 263 profissionais de enfermagem. Contrariando as recomendações clássicas, 37% dos serviços de saúde esterilizam o instrumental laparoscópico montado, utilizando autoclave (22%), gás plasma de peróxido de hidrogênio (10%), óxido de etileno (4%), vapor à baixa temperatura e formaldeído (1%). Conclusão: Os princípios do calor latente e da condução térmica conferem, a priori, possibilidade teórica de segurança para a autoclavação dos materiais montados, teorização esta não aplicável para os métodos gasosos à baixa temperatura.Referências
Chandio A, Timmons S, Majeed A, Twomey A, Aftab F. Factors influencing the successful completion of laparoscopic choclecystectomy. JSLS. 2009;13(4):581-6.
Rutala WA, Weber JD, Weinstein RA, Siegel JD, Pearson ML, Chinn RYW, et al. CDC Guideline for disinfection and sterilization in healthcare facilities; 2008.
Galvão CM, Sawada NO, Rossi LA. A prática baseada em evidências: considerações teóricas para sua implementação na enfermagem perioperatória. Rev Latino-Am Enferm. 2002;10(5):690-5.
Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Práticas recomendadas SOBECC: centro de material e esterilização, centro cirúrgico, recuperação pós-anestésica. 6 ed. São Paulo: SOBECC; 2013. 5
Committee on Infection Control in the Handling of Endoscopic Equipment. Guidelines for preparation of laparoscopic instrumentation. AORN J. 1980;32(1):65-76.
American National Standard. Association for the Advancement of Medical Instrumentation. Comprehensive Guide to Steam Sterilization and Sterility Assurance in Health Care Facilities. Arlington (USA); 2006.
Padoveze MC, Quelhas MC, Nakamura Yoshida MH. Métodos físicos de Esterilização. In: Padoveze MC, Graziano KU, coordenadores. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo: APECIH; 2010. p. 108-25.
Association of Perioperative Registered Nurse. Recommended Practices for Sterilization. In: Perioperative Standards and Recommended Practices. Denver: AORN; 2014. p. 575-602.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) (BR). Resolução da Diretoria Colegiada n. 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União [Internet]. 19 de março de 2012 [citado 20 Mar 2012]. Disponível: http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/112548-15.html
Caregnato RCA, Lautert L. O estresse da equipe multiprofissional na Sala de Cirurgia. Rev Bras Enferm. 2005;58(5):545-50.
Voyles CR, Sanders DL, Simons JE, McVey EA, Wilson WB. Steam sterilization of laparoscopic instruments. Surg Laparosc Endosc. 1995;5(2):139-41.
Lopes CLBC, Graziano KU, Pinto TJA. Evaluation of single-use reprocessed laparoscopic instrument sterilization. Rev Latino-Am Enferm [Internet]. 2011 [citado 13 Out 2011];19(2):[08 telas]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-1169201100020020
Marshburn PB, Rutala WA, Wannamaker NS, Hulka JF. Gas and steam sterilization of assembled versus disassembled laparoscopic equipment. Microbiologic studies. J Reprod Med. 1991;36(7):483-7.
Camargo TC, Rocha CDPA, Graziano KU. Steam sterilization of previously-assembled laparoscopic instruments. Acta Paul Enferm. 2008;21(3):493-7.
Manolis EN, Filippou DK, Papadopoulos VP, Kaklamanos I, Katostaras T, Christianakis E, et al. The culture site of the gallbladder affects recovery of bacteria in symptomatic cholelithiasis. J Gastrointestin Liver Dis. 2008;17(2):179-82.
Harbi MA, Osoba AO, Mowallad A, Ahmadi KA. Tract microfora in Saudi patients with cholelithiasis. Trop Med Int Health. 2001;6(7):570-4.
Schneider PM. Emerging low temperature sterilization technologies (non-FDA approved). In: Rutala WA. Disinfection, Sterilization and Antisepsis in Health Care. Washington, DC: Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology Inc.; 1998. p. 79-92.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) (BR). Resolução da Diretoria Colegiada n. 8, de 27 de fevereiro de 2009. Dispõe sobre as medidas para redução da ocorrência de infecções por micobactérias de crescimento rápido (MCR) em serviços de saúde. Diário Oficial da União [Internet]. 2 de março de 2009 [citado 13 Out 2011]. Disponível em: http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/rdc/16297-08.html
Graziano KU, Balsamo AC, Lopes CLBC, Zotelli MFM, Couto AT, Paschoal MLH. Critérios para avaliação das dificuldades na limpeza de artigos de uso único. Rev Latino-Am Enferm. 2006;14(1):70-6.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) (BR). Resolução RE n. 2605, de 11 de agosto de 2006. Estabelece a lista de produtos médicos enquadrados como de uso único proibidos de ser reprocessados. Diário Oficial da União [Internet]. 14 de agosto de 2006 [citado 13 Out 2011]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2006/re/2606_06re.html
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.