Trabalhadores de enfermagem que atuam em centro cirúrgico sentem dor musculoesquelética
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425202100040006Palavras-chave:
Enfermagem, Centro Cirúrgico, Dor, Dor MusculoesqueléticaResumo
Objetivo: Avaliar a intensidade da dor musculoesquelética e as regiões anatômicas comprometidas referidas por profissionais de enfermagem
atuantes em um centro cirúrgico hospitalar. Método: Estudo transversal, descritivo e quantitativo, desenvolvido com profissionais de enfermagem que
atuam no centro cirúrgico de um hospital geral. A coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2019 e março de 2020, mediante aplicação de questionário sociodemográfico, laboral e clínico, Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e Escala Numérica de Avaliação da Dor. Resultados:
Participaram do estudo 25 profissionais de enfermagem. A maioria é mulher, na faixa etária de 31 a 40 anos, casada e com filhos. As regiões anatômicas
mais acometidas pela dor musculoesquelética no último ano foram lombar, tornozelos e pés, ombros e pescoço, e, nos últimos sete dias, o maior percentual de dor foi na região lombar. Apenas pequena parcela dos trabalhadores referiu não sentir dor nos últimos dias. Conclusão: A dor referida pelos
participantes compromete suas atividades laborais. A intensidade da dor expressa sofrimento profissional, com risco de cronificação e desencadeamento
de outras patologias, até mesmo autoimunes.
Palavras-chave: Enfermagem. Centros cirúrgicos. Dor. Dor musculoesquelética.
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