Atuação do enfermeiro na estruturação e implantação de uma sala operatória híbrida

Autores

  • Gabriela Feitosa , Lima Enfermeira. Especialista em Enfermagem Cardiovascular. Mestranda pelo Programa de Saúde do Adulto da Escola de Enfermagem da USP. Enfermeira do Centro Cirúrgico do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
  • Paula Ardinghi Rinaldi Enfermeira. Especialista em Centro Cirúrgico, Central de Material e Recuperação Anestésica. Enfermeira do Centro Cirúrgico do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
  • Keren Agra Catunda Enfermeira. Especialista em Enfermagem Cardiovascular. Enfermeira do Centro Cirúrgico do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
  • Eliana Bittar Enfermeira. Mestre em Administração em Serviços de Saúde pela USP. Diretora Técnica de Enfermagem do Centro Cirúrgico do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
  • Estela Regina Ferraz Bianchi Enfermeira. Professora Livre-Docente em Enfermagem pela USP. Professora Associada da USP (aposentada). Assessora em pesquisa da Divisão de Enfermagem do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Palavras-chave:

Estenose aórtica subvalvar. Valva aórtica. Procedimentos cirúrgicos operatórios. Implante de prótese de valva cardíaca.

Resumo

Objetivo: Discorrer sobre a atuação do enfermeiro na estruturação, no planejamento e na atuação em procedimentos híbridos. Método: Relato de experiência baseado na atuação do enfermeiro do centro cirúrgico no planejamento e na realização da assistência de enfermagem em uma sala híbrida fundamentada nos quatro pilares das ações em Enfermagem: a pesquisa, o ensino, a assistência e a gestão. Resultados: Iniciamos com a leitura de artigos científicos a respeito do assunto; realizamos estágios no setor de cardiologia intervencionista; elaboramos planilhas e checklists, e material didático para equipe de enfermagem e instrumentadoras. Conclusão: Este trabalho contribuiu para o compartilhamento da experiência do preparo da equipe de enfermagem em sala híbrida, visto que o uso da tecnologia está cada vez mais intensificado na área hospitalar.

Referências

Murad H, Murad FF. A cirurgia endovascular e as salas híbridas. Rev Col Bras Cir. 2012;39(1):1-2. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912012000100001

Ferreira ABH. Novo dicionário Aurélio de língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Nova Fronteira; 1986. p. 892.

Li SJ, Zhang H, Sheng XD, Yan J, Deng XC, Chen WD, et al. Intraoperative hybrid cardiac surgery for neonates and young children with congenital heart disease: 5 years of experience. Ann Thorac Cardiovasc Surg. 2010;16(6):406-9. PMid:21263421.

Hjortdal VE, Redington AN, Leval MR, Tsang VT. Hybrid approaches to complex congenital cardiac surgery. Eur J Cardiothorac Surg. 2002;22(6):885-90. http://dx.doi.org/10.1016/ S1010-7940(02)00586-9

Sacchi AA, Medeiros AZ, Ribeiro R Filho. Tratamento endovascular híbrido de aneurisma da artéria subclávia associado à síndrome de Marfan: relato de caso. J Vasc Bras. 2008;7(2):144-9. http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492008000200008

Lin JC, Kolvenbach R, Pinter L. Combining open and endovascular surgery for the treatment of infrarenal abdominal aortic aneurysm: a case report using a hybrid vascular graft. J Vasc Surg. 2005;41(5):881-4. PMid:15886674. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2005.02.032

Lopes JB, Puig LB, Dallan LAO, Tossuniam CE, Gaiotto FA, Stolf NAG. Revascularização híbrida do miocárdio: uma alternativa para reduzir o tempo de perfusão. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2008;23(2):240-4. PMid:18820788. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-76382008000200014

Gaia DF, Palma JH, Souza JAM, Guilhen JCS, Telis A, Fischer CH, et al. Implante transapical de endoprótese valvada balãoexpansível em posição aórtica sem circulação extracorpórea. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2009;24(2):233-8. PMid:19768304. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-76382009000200021

Chiam PT, Koh TH, Chao VT, Lee CY, See Tho VY, Tan SY, et al. Percutaneous transcatheter aortic valve replacement: first transfemoral implant in Asia. Singapore Med J. 2009;50(5):534-7. PMid:19495528.

Davidson MJ, Welt FGP, Eisenhauer AC. Percutaneous balloonexpandable aortic valve implantation: transfemoral. Operat Tech Thorac Cardiovasc Surg. 2010;16(1):30-40. http://dx.doi.org/10.1053/j.optechstcvs.2010.12.005

Walther T, Falk V, Borge MA, Dewey T, Wimmer-Greinecker G, Schuler G, et al. Minimally invasive transapical beating heart aortic valve implantation: proof of concept. Eur J Cardiothorac Surg. 2007;31(1):9-15. PMid:17097302. http://dx.doi.org/10.1016/j.ejcts.2006.10.034

Rodés-Cabau J. Progress in transcatheter aortic valve implantation. Rev Esp Cardiol. 2010;63(4):439-50. http://dx.doi.org/10.1016/S0300-8932(10)70065-8

Del Valle-Fernández R, Martinez CA, Ruiz CE. Transcatheter aortic valve implantation. Cardiol Clin. 2010;28(1):155-68.PMid:19962056. http://dx.doi.org/10.1016/j.ccl.2009.09.002

Ye J, Cheung A, Lichtenstein SV, Pasupati S, Carere RG, Thompson CR, et al. Six-month outcome of transapical transcatheter aortic valve implantation in the initial seven patients. Eur J Cardiothorac Surg 2007;31(1):16-21. PMid:17126558. http://dx.doi.org/10.1016/j.ejcts.2006.10.023

Sousa JE, Sousa A, Fontes V, Magalhães H, Paulista P, Batlouni M. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia: 57 anos de história (1954-2011). São Paulo: Atheneu; 2011.

Downloads

Publicado

2015-11-02

Como Citar

Lima, G. F. , Rinaldi, P. A., Catunda, K. A., Bittar, E., & Bianchi, E. R. F. (2015). Atuação do enfermeiro na estruturação e implantação de uma sala operatória híbrida. Revista SOBECC, 19(2), 110–118. Recuperado de https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/66

Edição

v. 19 n. 2 (2014)

Seção

Relatos de Experiência

Licença

Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).

Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.

Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.

Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.