Antissepsia cirúrgica das mãos com preparação alcoólica: redução microbiana em diferentes tempos de uso no centro cirúrgico

Autores

  • Juliana Gil Prastes Peixoto Enfermeira Especialista em Controle de Infecção e segurança do paciente -.UNIMED de Porto Alegre https://orcid.org/0000-0002-5010-7792
  • Aline Branco Enfermeira Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde - Atenção ao Paciente Crítico do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) -RS. https://orcid.org/0000-0003-3740-4327
  • Cícero Armídio Gomes Dias Professor Associado do Departametno de Ciências Básicas da Saúde – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA, Porto Alegre, RS https://orcid.org/0000-0002-8358-1183
  • Luzia Fernandes Millão Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA, Porto Alegre, RS https://orcid.org/0000-0003-3399-7428
  • Rita Catalina Aquino Caregnato Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA, Porto Alegre, RS https://orcid.org/0000-0001-7929-7676

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1414-4425202000020004

Palavras-chave:

Enfermagem, Centro Cirúrgico, Higienização de Mãos Pré-Cirúrgica,

Resumo

Objetivo: Avaliar a redução microbiana após antissepsia cirúrgica das mãos dos cirurgiões, realizada com preparação alcoólica, em diferentes
tempos. Método: Estudo de prevalência, pragmático, de campo, realizado em hospital terciário do Brasil. Coletaram-se amostras microbiológicas das
mãos de 54 cirurgiões após lavagem simples, para determinar a flora microbiana basal e, após a antissepsia cirúrgica alcoólica, para avaliar a redução
microbiana imediata. Categorizaram-se os resultados da redução microbiana em redução leve (até 50% de redução da flora bacteriana), moderada (de
51 a 80%) e alta (acima de 80%). A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição hospitalar privada, sede do estudo, e
da instituição de ensino superior federal. Resultados: Nas técnicas realizadas em menos de 90 segundos, houve 80% de redução severa, 6,7% de redução
moderada e 13,3% de redução leve. Nas técnicas desempenhadas em mais de 180 segundos, todas as amostras apresentaram redução de contagem bacteriana,
o que não ocorreu em tempos menores de antissepsia. Conclusão: Quando a técnica e o tempo recomendados são seguidos, maior é a redução
bacteriana, em comparação aos tempos menores.

Biografia do Autor

Juliana Gil Prastes Peixoto, Enfermeira Especialista em Controle de Infecção e segurança do paciente -.UNIMED de Porto Alegre

Mestre em Ensino na Saúde pela Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Brasil(2017)
Enfermeira Especialista em Controle de Infecção e segurança do paciente da UNIMED de Porto Alegre.

Aline Branco, Enfermeira Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde - Atenção ao Paciente Crítico do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) -RS.

Enfermeira Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde - Atenção ao Paciente Crítico do GHC - RS 

Cícero Armídio Gomes Dias, Professor Associado do Departametno de Ciências Básicas da Saúde – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA, Porto Alegre, RS

Doutor em Ciências (Microbiologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Associado da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Atua na área de Microbiologia, com ênfase em Microbiologia Médica. Coordenador de Pós-Graduação Stricto Sensu da UFCSPA.

Luzia Fernandes Millão, Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA, Porto Alegre, RS

Doutorado em Psicologia pela Universidade Pontifícia de Salamanca. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre(UFCSPA).Coordenadora da COREMU da UFCSPA-ISCMPA. Docente do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde da UFCSPA.

Rita Catalina Aquino Caregnato, Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA, Porto Alegre, RS

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (2008), Mestre em Enfermagem pela UFRGS (2002), Especialista em Saúde Pública pela Universidade de Ribeirão Preto (1993), Especialista em Administração Hospitalar pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1985), Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela UNISINOS (1983) e Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) (1981). Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional (REMIS) com ênfase em Intensivismo da UFCSPA/ISCMPA. Professora Permanente do Programa de Mestrado Profissional de Ensino na Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Professora Adjunta da UFCSPA, atua na docência da Graduação e Pós-Graduação há 21 anos. Pesquisadora, participa dos Grupos de Pesquisa: Educação a Distância no Ensino das Áreas da Saúde ? UFCSPA (pesquisadora) e Grupo de Estudos e Pesquisa da Práxis de Enfermagem (GEPPEN) - UFCSPA (pesquisadora). Atuou como enfermeira assistencial na área hospitalar por 22 anos. Tem experiência na área Clínico-Cirúrgica, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Controle e Prevenção de Infecção Hospitalar (CIH), Centro Cirúrgico (CC), Centro de Materiais e Esterilização (CME), Biossegurança e Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem, educação, centro cirúrgico, controle e prevenção de infecção e adulto crítico.

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Publicado

2020-06-25

Como Citar

Peixoto, J. G. P., Branco, A., Dias, C. A. G., Millão, L. F., & Caregnato, R. C. A. (2020). Antissepsia cirúrgica das mãos com preparação alcoólica: redução microbiana em diferentes tempos de uso no centro cirúrgico. Revista SOBECC, 25(2), 83–89. https://doi.org/10.5327/Z1414-4425202000020004

Edição

Seção

Artigos Originais