Uso excepcional da veia epigástrica inferior na anestesia de lactente com acesso venoso impraticável
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201700030007Palavras-chave:
Enfermagem, Medicina, Anestesiologia, Centro Cirúrgico,Resumo
Objetivo: Relatar uma condição excepcional de aceso venoso para anestesia por meio da canulação, no campo cirúrgico, da veia epigástrica inferior.
Método: Relato de experiência ocorrida em hospital materno-infantil do município de Guarulhos, em São Paulo. Resultado: Relata-se o caso de um paciente
de oito meses, submetido ao procedimento de correção de hérnia inguinal esquerda após episódios de encarceramento de difícil redução. Após monitoração de
rotina e indução anestésica inalatória, não se conseguiu acesso venoso, mesmo com inúmeras tentativas realizadas por vários profissionais presentes decorrente do
excesso de panículo adiposo. Realizado acesso venoso no campo cirúrgico por dissecção e cateterismo com Jelco® da veia epigástrica inferior. Conclusão: Em casos
especiais, a veia epigástrica inferior é um vaso passível de cateterização para infusões venosas. É um procedimento de exceção que requer avaliação das condições
da criança, preparo para o procedimento e monitorização constante, por todos os profissionais envolvidos na assistência, no período perioperatório.
Palavras-chave: Cateteres. Procedimentos cirúrgicos operatórios. Equipe de assistência ao paciente.
Referências
Rauch D, Dowd D, Eldridge D, Mace S, Schears G, Yen K. Peripheral
Difficult Venous Access in Children. Clin Pediatr. 2009;48(9):895-901.
Conselho Regional de Enfermagem. Documentos básicos de
enfermagem. Principais leis e resolução que regulamentam o exercício
profissional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
São Paulo: COREN; 2001. 363 p.
Sá RAR, Melo CL, Dantas RB, Delfim LVV. Acesso vascular por via
intraóssea em emergências pediátricas Rev Bras Ter Intensiva.
;24(4):407-14.
Negri DC, Avelar AFM, Andreoni S, Pedreira MLG. Predisposing
factors for peripheral intravenous puncture failure in children. Rev
Latino-Am Enferm. 2012;20(6):1072-80.
Yen K, Riegert A, Gorelick MH. Derivation of the DIVA score: a clinical
prediction rule for the identification of children with difficult intravenous
access. Pediatr Emerg Care. 2008;24(3):143-7.
Neuhaus D. Intraosseous infusion in elective and emergency
pediatric anesthesia: when should we use it? Curr Opin Anaesthesiol.
;27(3):282-7.
Sicot C, Laxenaire MC. Décès au cours d’une adénoïdectomie avec
anesthésie générale réalisée intégralement par une IADE seule.
Ann Fr Anesth Reanim. 2007;26(2):184-8.
Malbezin S, Gauss T, Smith I, Bruneau B, Mangalsuren N, Diallo T,
et al. A review of 5434 percutaneous pediatric central venous catheters
inserted by anesthesiologists. Paediatr Anaesth. 2013;23(11):974-9.
Dheer G, Chaudhry GK, Singh T. Immediate complications of
percutaneous central venous cannulation in children. J Indian Assoc
Pediatr Surg. 2011;16(4):145-7.
Wongtriratanachai P, Martin AM, Chaiyasate K. DIEP flap salvage by
cannula venesection of the superficial inferior epigastric vein. Eur J
Plast Surg. 2016;39:151-4.
Vendramim P. Boas práticas de Enfermagem na punção venosa
periférica. In: Viana DP, editor. Boas Praticas de Enfermagem.
São Caetano do Sul: Yendis; 2010.
Marinelo GS, Jardim DP. Estratégias lúdicas na assistência ao paciente
pediátrico: aplicabilidade ao ambiente cirúrgico. Rev SOBECC.
;18(2):57-66.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.