Tendências e desafios do preparo cirúrgico das mãos
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600040008Palavras-chave:
Desinfecção de Mãos, Higienização de Mãos Pré-Cirúrgica, Sala Operatoria, Sala Cirurgica,Resumo
Objetivo: Descrever tendências e desafios no preparo cirúrgico das mãos. Método: Revisão de literatura narrativa, consulta aos manuais internacionais
e nacionais atuais, além de consulta à Cochrane Database of Systematic Reviews, e ao portal BVS, à base de dados LILACS, IBECS, MEDLINE, Nursing
Reference Center e SciELO, utilizando os descritores: Desinfecção das Mãos, Salas Cirúrgicas; Hand Disinfection, Operating Rooms; Desinfección de las Manos,
Quirófanos e conectores booleanos AND/OR no período entre 2006 e 2016. Resultados: Foram consultados cinco manuais sobre preparo cirúrgico das
mãos; duas normatizações de avaliação de produtos para preparo cirúrgico das mãos. Dos 22 artigos identificados na busca, foram selecionados sete: quatro
revisões de literatura, sendo três revisões sistemáticas; e três estudos avaliando o custo e a sustentabilidade ecológica. Conclusão: Nas últimas décadas,
houve grandes mudanças quanto ao tipo de produto antisséptico — favorecendo o uso de preparação alcoólica (PA), sem o uso de água e escova, representando
custo-efetividade e sustentabilidade ecológica quando comparada aos procedimentos tradicionais como a degermação cirúrgica das mãos com
Polivinilpirrolidona Iodo (PVP-I) ou Gluconato de Clorexedina (CHG). Para incorporar melhores práticas baseadas em evidências científicas, deve-se adotar
abordagem programática, implementar políticas e programas que regem os processos e produtos utilizados, bem como o controle desse cumprimento.
Palavras-chave: Desinfecção de mãos. Salas cirúrgicas. Higiene das mãos.
Referências
Kirkland KB, Briggs JP, Trivette SL, Wilkinson WE, Sexton DJ. The
impact of surgical-site infections in the 1990s: attributable mortality,
excess length of hospitalization, and extra costs. Infect Control Hosp
Epidemiol. 1999;20(11):725-30.
World Health Organization. World Alliance for Patient Safety. WHO
Guidelines for Safe Surgery (First Edition). Genebra: World Health
Organization; June 2008. p. 43-71.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Ministério da Saúde). 5
de maio de 2016 – Dia Mundial de Higiene das Mãos! Disponível
em: http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/
noticias/89-5-de-maio-de-2016-dia-mundial-de-higiene-das-maos
Mangram AJ, Horan TC, Pearson ML, Silver LC, Jarvis WR,
the Hospital Infection Control Practices Advisory Committee.
Guideline for the prevention of surgical site infection, 1999.
Infect Control Hosp Epidemiol 1999; 20(4):247-280 [acesso
em ago. 2016]. Disponível em: http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/
guidelines/SSI_1999.pdf
Boyce JM, Pittet D. Guideline for hand hygiene in health-care
settings: recommendations of the Healthcare Infection Control
Practices Advisory Committee and HICPAC/SHEA /APIC/IDSA
Hand Hygiene Task Force. MMWR Morb Mortal Wkly Rep; 2002;
:1-45. Disponível em: http://www.cdc.gov/mmwr/PDF/rr/
rr5116.pdf
World Health Organization. WHO Guidelines on Hand Hygiene in
Health Care: a Summary. Genebra: World Health Organization; 2009.
[acesso em ago 2016]. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/
hq/2009/WHO_IER_PSP_2009.07_eng.pdf
A ORN. Recommended practices for hand hygiene in the perioperative
setting. In: Perioperative Standards and Recommended Practices.
Denver, CO: AORN, Inc; 2013. p. 63-74.
A gência Nacional de Vigilância Sanitária (Ministério da Saúde).
Segurança do Paciente – Higienização das mãos. Brasília, 2009.
Comité Européen de Normalisation. EN 12791. Chemical disinfectants and
antiseptics. Surgical hand disinfection. Test method and requirements.
Brussels: European Committee for Standardization, 2005.
A merican Society for Testing and Methods. E1115. Department of
Health and Human Services. Food and Drug Administration. Tentative
final monograph for health-care antiseptic drug products; Proposed
Rule. Fed Reg. 1994;59:31401-52.
Gonçalves KJ, Graziano KU, Kawagoe JY. Revisão sistemática sobre
antissepsia cirúrgica das mãos com preparação alcoólica em comparação
aos produtos tradicionais. Rev Esc Enferm USP. 2012;46(6):1484-93.
Tanner J, Dumville JC, Norman G, Fortnam M. Surgical hand
antisepsis to reduce surgical site infection. Cochrane Database
Syst Rev. 2016;(1).
L iu LQ, Mehigan S. The Effects of Surgical Hand Scrubbing Protocols
on Skin Integrity and Surgical Site Infection Rates: A Systematic
Review. AORN J. 2016;103(5):468-82.
Widmer AF, Rotter M, Voss A, Nthumba P, Allegranzi B, Boyce J,
et al. Surgical hand preparation: state-of-the-art. J Hosp Infect.
;74(2):112-22.
Jehle K, Jarrett N, Matthews S. Clean and green: saving water in the
operating theatre. Ann R Coll Surg Engl 2008; 90(1):22-4.
Tavolacci MP, Pitrou I, Merle V, Haghighat S, Thillard D,
Czernichow P. Surgical hand rubbing compared with surgical
hand scrubbing: comparison of efficacy and costs. J Hospital
Infect. 2006;63:(1)55-9.
Graf ME, Machado A, Mensor LL , Zampieri D, Campos R, Faham L.
Antissepsia cirúrgica das mãos com preparações alcoólicas: custoefetividade,
adesão de profissionais e benefícios ecológicos no cenário
de saúde. J Bras Econ Saúde. 2014;6(2):71-80.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.