Manuscrito Resistência à corrosão e citotoxicidade de aços inoxidáveis expostos a soluções de cloretos
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425202328908%20Palavras-chave:
Aço inoxidável, Corrosão, Cloretos, ToxicidadeResumo
Objetivo: Analisar a resistência à corrosão por pites dos aços inoxidáveis AISI 304 e AISI 420 em meio contendo cloretos (solução de NaCl a 0,9 e 3,5%, em massa), assim como sua citotoxicidade,in vitro, em amostras com e sem corrosão por pites. Método: Estudo experimental. Utilizaram-se técnicas de polarização potenciodinâmica cíclica (PPC) para caracterizar extensão e forma do ataque corrosivo nas amostras. O método de difusão em ágar e avaliação da viabilidade da linhagem celular NCTC clone 929 (CCIAL 020) foi empregado para avaliar a citotoxicidade de amostras dos aços com e sem pites. Resultados: O aço AISI 304 apresentou resistência à corrosão superior ao aço AISI 420. Os valores dos potenciais de pite caíram para ambos os aços quando se aumentou a concentração de cloretos na solução agressiva. Houve moderada toxicidade celular (grau 3 — ISO 10993-5) em todas as amostras. Conclusão: Os resultados corroboraram as recomendações para evitar a imersão desnecessária dos instrumentais em soluções salinas. A citotoxicidade moderada para esses aços contraindica seu uso em dispositivos implantáveis, apenas em instrumentos cirúrgicos.
Referências
Dalmau A, Richard C, Igual-Muñoz A. Degradation mechanisms in martensitic stainless steels: wear, corrosion and tribocorrosion appraisal. Tribol Int. 2018;121:167-79. https://doi.org/10.1016/j.triboint.2018.01.036
American Iron and Steel Institute. AISI STANDARD: North American specification for the design of cold formed steel structural members. Canada: ANS; 2016.
American Society for Testing and Materials. F899-12b: Standard specification for wrought stainless steels for surgical instruments. Pennsylvania: West Conshohocken; 2012.
Wolynec S. Técnicas eletroquímicas em corrosão. São Paulo: Edusp; 2013.
Lucas TC, Souza MX, Guedes HM, Braga EVO, Oliveira TC, Martins DA. Identificação de deteriorações físicas e químicas nos instrumentais cirúrgicos após reprocessamentos. Rev Enferm Cent-Oeste Min. 2018;8:e1926. https://doi.org/10.19175/recom.v7i0.1926
Munakomi S, Shah R, Shrestha S. A pilot study comparing pattern of damage sustained among instruments from different surgical units in a tertiary care center in Nepal — reappraising the role of instrument reprocessing in retaining their value. F1000Res. 2018;7:102. https://doi.org/10.12688/f1000research.13699.1
Xu Y, Huang Z, Corner G. A study of the effect of clinical washing decontamination process on corrosion resistance of martensitic stainless steel 420. Biomed Mater Eng. 2016;27(4):341-51. https://doi.org/10.3233/BME-161590
Nakayama H, Kawaguchi K, Kato A, Morishima H, Nagashima G, Yagioka S, et al. Quality control of medical instruments and cleaning water. No Shinkei Geka. 2019;47(8):845-50. https://doi.org/10.11477/mf.1436204035
Gowsika N, Vijaya N, Aarthi J, Kumaran SS, Rajendran S. Corrosion resistance of Ni-Cr alloy in artificial tears in the presence of excess of glucose and sodium chloride. Int J Corros Scale Inhib. 2019;8(4):1138-48. https://doi.org/10.17675/2305-6894-2019-8-4-20
American Society for Testing and Materials. ASTM G61-86: Standard test method for conducting cyclic potentiodynamic polarization measurements for localized corrosion susceptibility of Iron-, Nickel-, or Cobalt-Based alloys. West Conshohocken, 2018. https://doi.org/10.1520/G0061-86R18
Esmailzadeh S, Aliofkhazraei M, Sarlak H. Interpretation of cyclic potentiodynamic polarization test results for study of corrosion behavior of metals: a review. Prot Met Phys Chem Surf. 2018;54(5):976-89. https://doi.org/10.1134/S207020511805026X
Bellezze T, Giuliani G, Roventi G. Study of stainless steels corrosion in a strong acid mixture. Part 1: cyclic potentiodynamic polarization curves examined by means of an analytical method. Corros Sci. 2018;130:113-25. https://doi.org/10.1016/j.corsci.2017.10.012
International Standard. ISO 10993-5: biological evaluation of medical devices — part 5: tests for in vitro cytotoxicity. Switzerland: ISO; 2009.
Pan H, Pang K, Cui F, Ge F, Man C, Wang X, et al. Effect of alloyed Sr on the microstructure and corrosion behavior of biodegradable Mg-Zn-Mn alloy in Hanks’ solution. Corros Sci. 2019;157(15):420-37. https://doi.org/10.1016/j.corsci.2019.06.022
McElligott J, Shi Z, Li Y, Wen C, Atrens A. Corrosion of Ti35Zr28Nb in Hanks’ solution and 3.5 wt% NaCl solution. Mater Corros. 2018;69(2):197-206. https://doi.org/10.1002/maco.201709684
Akpanyung KV, Loto RT. Pitting corrosion evaluation: a review. J Phys Conf Ser. 2019;1378(2):022088. https://doi.org/ 10.1088/1742-6596/1378/2/022088
Vera Cruz RP, Nishikata A, Tsuru T. Pitting corrosion mechanism of stainless steels under wet-dry exposure in chloride-containing environments. Corros Sci. 1998;40(1):125-39. https://doi.org/10.1016/S0010-938X(97)00124-8
Asri RIM, Harun WSW, Samykano M, Lah NAC, Ghani SAC, Tarlochan F, et al. Corrosion and surface modification on biocompatible metals: a review. Mater Sci Eng C Mater Biol Appl. 2017;77:1261-74. https://doi.org/10.1016/j.msec.2017.04.102
Zatkalíková V, Markovicová L, Oravcová M. The effect of fluoride on corrosion behaviour of austenitic stainless steel. Mater Sci Non-Equilibrium Phase Transformation. 2016;4(2):56-8.
Lyczkowska-Widlak E, Lochyński P, Nawrat G. Electrochemical polishing of austenitic stainless steels. Materials (Basel). 2020;13(11):2557. https://doi.org/10.3390/ma13112557
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Wagner de Aguiar Júnior, Brunela Pereira da Silva, Aurea Silveira Cruz, Kazuko Uchikawa Graziano, Idalina Vieira Aoki
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.