Ruído na área de recepção e limpeza de produtos para saúde de um centro de material e esterilização

Autores

  • Caroline Salvagni Enfermeira. Discente do Curso de Pós‑graduação de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização da Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein (FEHIAE).
  • Vânia Maria de Araujo Giaretta Enfermeira. Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). Docente do Curso de Enfermagem da Fundação Universitária Vida Cristã (FUNVIC), Faculdade de Pindamonhangaba (FAPI) e da Universidade de Taubaté (UNITAU).
  • Maria Belén Salazar Posso Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP). Professora titular aposentada da UNITAU. Professora colaboradora da FUNVIC.

Palavras-chave:

Ruído. Medição de ruído. Poluição Sonora. Esterilização.

Resumo

Objetivo: Este estudo teve como objetivo a verificação do nível de pressão sonora (NPS) na área de recepção e limpeza (expurgo) do Centro de Material e Esterilização, identificando suas fontes de ruído. Método: Trata‑se de um estudo transversal, descritivo‑exploratório, de campo, com abordagem quantitativa, realizado em um estabelecimento de assistência à saúde de médio porte em São José dos Campos (SP), Brasil. Os dados foram coletados nos meses de junho e julho de 2014, utilizando‑se um decibelímetro Icel Manaus DL‑4100® para a identificação do NPS. As medidas foram realizadas no período da tarde, em horários estabelecidos pelo responsável técnico do setor, baseadas em um momento de maior atividade e outro sem atividade no expurgo. Resultados: Foram encontrados NPS elevados no local. Conclusão: O NPS mensurado no ambiente estudado é suficiente para causar alterações fisiológicas e psicológicas nos profissionais que trabalham nesse local.

Referências

Posso MBS, Sant’anna ALGG. Riscos físicos e químicos que envolvem o trabalho em centro cirúrgico. In: Carvalho R, Bianchi ERF. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. Barueri: Manole; 2007. p. 342-44.

Oliveira CA, Arenas GWN. Exposição ocupacional a poluição sonora em anestesiologia. Rev Bras Anestesiol. 2012;62(2):257‑61.

Silva A. Organização do Centro de material e esterilização In: Graziano KU, Silva A. Psaltikidis, EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole; 2011. p. 63-91

Araruna AB, Posso MBS. Centro de material de esterilização: p a râ m e t ro s e s p a c i a i s e r i s c o s f í s i c o s . R e v S O B E C C . 2014;19(3):142‑7.

Garcia ACE. Biofísica: física dos sons. São Paulo: Sarvier; 2002.

Silva Filho AR, Leitão MF, Bruno JA. Atlas texto de anatomia humana. Fortaleza: LCR; 2009.

Guyton, AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.

Bear MF, Connors BW, Paradiso MA. Os sistemas auditivo e vestibular. In: Bear MF, Connors BW, Paradiso MA. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. São Paulo: Artmed; 2002. p. 349‑95.

Brasil. Ministério da Saúde. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. Altera RDC nº 50 da ANVISA de 21 de fevereiro de 2002. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.

Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Pós Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Práticas recomendadas SOBECC. 5ª ed. São Paulo: SOBECC; 2009.

Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. RESOLUÇÃO 466 de 12 de dezembro de 2012. Brasília: Diário Oficial da União; 2013.

Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Acústica ‑ Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade ‑ Procedimento. NBR‑ABNT 10151. Rio de Janeiro: ABNT; 2000.

Conegero S, Rodrigues MCA. Mensuração dos ruídos emitidos pelos equipamentos da UTI neonatal: uma avaliação da poluição sonora. Nursing. 2009;12(137):461‑5.

Macedo, ISC, Mateus DC, Costa EMGC, Asprino ACL, Lourenço EA. Avaliação do ruído em unidades de terapia intensiva. Braz J Otorhinolaryngol. 2009;75(6):844‑6.

Lopes MCR. Impacto da exposição ao ruído intenso na saúde psicossocial do trabalhador da Central de material e esterilização do Hospital governador Celso Ramos [monografia]. Florianópolis: Escola de Saúde Pública de Santa Catarina Professor Osvaldo de Oliveira Maciel; 2012.

Otenio MH, Cremer I, Claro EMT. Intensidade de ruído em hospital de 222 leitos na 18ª Regional de Saúde – PR. Rev Bras Otorrinolaringol. 2007;73(2):245‑50.

Espindola MCG, Fontana RT. Riscos ocupacionais e mecanismos de autocuidado do trabalhador de um centro de material e esterilização. Rev Gaúcha Enferm. 2012;3(1):16‑23.

Newman RB. Materiais e equipamentos. Instituto Brasileiro de Acústica. In: Robert L; LEVI, R; Newman, RB; Richter, RP. Acústica arquitetônica. São Paulo: Eucatex, 1962. p. 10-13.

Brasil. Ministério da Saúde. NR 15: Atividades e operações insalubres. Portaria nº 3.214, de 08 de Junho de 1978. Brasília: Diário Ofial da União; 1978.

Publicado

2015-09-30

Como Citar

Salvagni, C., Giaretta, V. M. de A., & Posso, M. B. S. (2015). Ruído na área de recepção e limpeza de produtos para saúde de um centro de material e esterilização. Revista SOBECC, 20(3), 157–162. Recuperado de https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/86

Edição

Seção

Artigos Originais