Escalda-pés: cuidando da enfermagem no Centro de Material e Esterilização

Autores

  • Carla Aparecida Spagnol Enfermeira. Professora Associada da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG ). Pós-doutorado na Université Cergy-Pontoise (França).
  • Natália Carine Soares Colem Enfermeira pela Escola de Enfermagem da UFMG . Bolsista de Extensão da Pró-Reitoria da UFMG durante o projeto.
  • Bárbara Kellen Souza Oliveira Enfermeira pela Escola de Enfermagem da UFMG . Bolsista de Extensão da Pró-Reitoria da UFMG durante o projeto.
  • Aline Danielle Silva Pereira Enfermeira pela Escola de Enfermagem da UFMG . Bolsista de Extensão da Pró-Reitoria da UFMG voluntária durante o projeto.
  • Rafael Henrique Lourenço Silva Enfermeiro pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Bolsista de Extensão voluntário durante o projeto.
  • Ivone Coutinho Mussel Enfermeira do Centro de Material e Esterilização (CME) do Hospital das Clínicas da UFMG.
  • Rosângela Oliveira Santos Enfermeira do Centro de Material e Esterilização (CME) do Hospital das Clínicas da UFMG.
  • Vanda Custódia Felipe Manoel Enfermeira do Centro de Material e Esterilização (CME) do Hospital das Clínicas da UFMG.
  • Poliana Alves Barbosa Figueiredo Enfermeira do Centro de Material e Esterilização (CME) do Hospital das Clínicas da UFMG.
  • Andreia Rodrigues Moreira Enfermeira do Centro de Material e Esterilização (CME) do Hospital das Clínicas da UFMG.

Palavras-chave:

Enfermagem. Qualidade de vida. Esterilização.

Resumo

Objetivo: Relatar e analisar a utilização do escalda-pés como estratégia de promoção de qualidade de vida no trabalho (QVT) para a equipe de enfermagem do Centro de Material e Esterilização (CME) de um hospital universitário. Método: Trata-se de um relato de experiência com abordagem qualitativa da aplicação da técnica do escalda-pés em 18 trabalhadores de enfermagem do CME, no período de agosto a dezembro de 2010, uma vez por semana, totalizando 11 encontros. A técnica de verificação das respostas obtidas foi a análise de conteúdo. Resultados: Identificaram-se duas categorias temáticas. Os discursos evidenciaram que a adoção dessa estratégia proporcionou a sensação de bem-estar ao trabalhador e o fez refletir sobre o conceito de ambiência, suas condições de trabalho e a importância de se autocuidar. Conclusão: Espera-se que a QVT se torne uma política institucional no hospital em questão e em outros, pois a valorização e o cuidado com o trabalhador refletirão significativamente na diminuição das taxas de absenteísmo e na melhoria da qualidade do serviço prestado.

Referências

Costa FM , Vieira MA , Sena RR. Absenteísmo relacionado a doenças entre membros da equipe de enfermagem de um hospital escola. Rev Bras Enferm. 2009;62(1):38-44.

M artins JT , Robazzi ML CC, Bobroff MCC. Prazer e sofrimento no trabalho da equipe de enfermagem: reflexão à luz da psicodinâmica Dejouriana. Rev Esc Enferm USP. 2010;44(4).

Svaldi JSD, Lunardi Filho WD, Gomes GC. Apropriação e uso de conhecimentos de gestão para a mudança de cultura na enfermagem como disciplina. Texto Contexto Enferm. 2006;15(3):500-7.

Rocha SSL, Felli VEA . Qualidade de vida no trabalho docente em enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem. 2004;12(1):28-35.

Becker SG, Oliveira ML C. Estudo do absenteísmo dos profissionais de enfermagem de um centro psiquiátrico em Manaus, Brasil. Rev Latino-Am Enfermagem. 2008;16(1):109-14.

Santos RGS, Santos MSS. Indicativos da qualidade de vida no trabalho da equipe de enfermagem na central de material e esterilização. Rev Enferm Herediana. 2008;1(2):80-6.

Spagnol CA, Freitas MEA , Neumann VN . Uma maneira sensível de cuidar dos cuidadores. In: Quem cuida de quem cuida? Quem cuida dos cuidadores? As teias de possibilidades de quem cuida. Costenaro RGS, Lacerda R (Orgs.). Porto Alegre: Moria Editora; 2013.

L ourenço OT. Reflexologia Podal: Primeiro Socorros e Técnica de Relaxamento. 1ª ed. São Paulo: Editora Ground; 2002.

M inayo MCS. O desafio do conhecimento- pesquisa qualitativa em saúde. 12ª ed. São Paulo: Hucitec; 2010.

Pope C, Ziebland S, Mays N. Analisando dados qualitativos. In: Pope C, Mays N. Pequisa qualitativa na atenção em saúde. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2005. p. 87-99.

D amas KCA, Munari DB, Siqueira KM. Cuidando do cuidador: reflexões sobre o aprendizado dessa habilidade. Rev Eletron Enf. 2004;6(2):272-8.

Costenaro RGS, Lacerda MR. Quem cuida de quem cuida? Quem cuida do cuidador? Santa Maria: Centro Universitário Franciscano; 2002.

Baggio MA , Formaggio FM . Profissional de enfermagem: compreendendo o autocuidado. Rev Gaúcha Enferm. 2007;28(2):233-41.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Ambiência. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2010.

Kantorski LP, Coimbra VCC, Silva EM , Guedes AC, Cortes JM , Santos F. Avaliação qualitativa de ambiência num Centro de Atenção Psicossocial. Cienc Saúde Colet. 2011;16(4):2059-66.

T alhaferro B, Barboza DB, Domingos NAM . Qualidade de vida da equipe de enfermagem da central de materiais e esterilização. Rev Ciênc Méd. 2006;15(6):495-506.

E zaias GM , Gouvea PB, Haddad MCL, Vannuchi MT O, Sardinha DSS. Síndrome de Burnout em trabalhadores de saúde em um hospital de média complexidade. Rev Enferm UE RJ. 2010; 18(4):524-29.

Spagnol CA, Villa EA , Valadares VM , Freitas MEA , Silveira APO, Vieira JS, et al. O yoga como estratégia para promover a qualidade de vida no trabalho. Rev Conexão UE PG. 2014;10(1):80-91.

Downloads

Publicado

2015-03-30

Como Citar

Spagnol, C. A., Colem, N. C. S., Oliveira, B. K. S., Pereira, A. D. S., Silva, R. H. L., Mussel, I. C., … Moreira, A. R. (2015). Escalda-pés: cuidando da enfermagem no Centro de Material e Esterilização. Revista SOBECC, 20(1), 45–52. Recuperado de https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/79

Edição

v. 20 n. 1 (2015)

Seção

Relatos de Experiência

Licença

Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).

Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.

Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.

Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.