Implantação dos protocolos PEWS e NEWS na unidade de recuperação anestésica
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425202227789Palavras-chave:
Deterioração clínica, Sala de recuperação, Enfermagem perioperatória, Protocolos, AutomaçãoResumo
Objetivo: Descrever a construção e a implantação dos protocolos PEWS e NEWS na recuperação anestésica com recurso da automação robótica. Método: Relato de experiência sobre a construção e a implantação de protocolos de deterioração clínica na recuperação anestésica em um hospital filantrópico de grande porte localizado no município de São Paulo. O processo de trabalho envolveu a determinação dos protocolos, a construção das regras operacionais para o sistema, o desenvolvimento do sistema eletrônico e a implantação com treinamento da equipe assistencial. Resultados: Foi implantado o processo de deterioração clínica com os protocolos PEWS e NEWS de forma automatizada e sinalizado o acionamento por meio de um iconograma no painel da sala de recuperação pós-anestésica. Conclusão: A implantação dos protocolos foi concluída com sucesso; o uso da automação robótica pode simplificar os fluxos de trabalho e o tempo de coleta de sinais vitais para fornecer uma pontuação do escore. Protocolos de deterioração clínica auxiliam na tomada de decisão das enfermeiras da recuperação anestésica, desde que aplicados em conjunto com o julgamento clínico.
Referências
Jardim DP, Machado LVL, Viegas K. Perfil e tempo de permanência de pacientes intensivos assistidos na recuperação pós-anestésica. REV SOBECC.2020;25(4):241-6. https://doi.org/10.5327/Z1414-4425202000040008
Sessler DI, Khanna AK. Perioperative myocardial injury and the contribution of hypotension. Intensive Care Med 2018; 44:811–822. https://doi.org/ 10.1007/s00134-018-5224-7.
Philips. The impact of Early Warning Scoring systems: Better health outcomes, lower cost of care, and improved staff, patient and family experience [Internet]. 2020. [acesso em 22 fevereiro de 2022]. Disponível em https://www.philips.com/c-dam/b2bhc/master/Specialties/general-care/respiratory-rate-measurement/impact-of-early-warning-scoring-systems-white-paper.pdf
Morgan RJM, Lloyd-Williams F, Wright MM. An early warning scoring system for detecting developing critical illness. An Early Warning Scoring System for detecting developing critical illness. Clin Intensive Care [Internet]. 1997 [acesso em 22 fevereiro 2022];8(2):100. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.3109/tcic.8.2.93.110
Institute for Healthcare Improvement (IHI). Early warning systems: scorecards that save live.[Internet]. 2019. [acesso em 22 fevereiro 2022]. Disponível em: http://www.ihi.org/resources/Pages/ImprovementStories/EarlyWarningSystemsScorecardsThatSaveLives.aspx
Grooth H, Girbes AR, Loer AS. Early warning scores in the perioperative period: applications and clinical operating characteristics. Curr Opin Anestesiol.2018;31:732-8. https://doi.org/10.1097/ACO.0000000000000657
Royal College of Physicians (UK). National Early Warning Score (NEWS): Standardizing the assessment of acute-illness severity in the NHS. [Internet]. 2012 [acesso em 22 fevereiro 2022]. Disponível em: https://www.rcplondon.ac.uk/projects/outputs/national-early-warning-score-news-2
Fox A, Elliott N. Early warning scores: a sign of deterioration in patients and systems. Nurs Manag (Harrow). 2015;22(1):26-31. https://doi.org/10.7748/nm.22.1.26.e1337
Oliveira AAA, Urbanetto JS, Caregnato RCA. National early warning score 2: adaptação transcultural para o português do Brasil. Rev Gaucha Enferm.2020;41:e20190424. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2020.20190424
Miranda JOF, Camargo CL, Nascimento Sobrinho CL, Protela DS, Monaghan A, Freitas KS, et al. Tradução e adaptação de um escore pediátrico de alerta precoce.REBEN.2016;69(5):888-96. http://doi.org/10.1590/0034-7167-2015-0096
Credland N, Dyson J, Johnson MJ. Do early warning track and trigger tools improve patient outcomes? A systematic synthesis without meta-analysis. J Adv Nurs. 2021;77(2):622-34. htpp://doi.org/10.1111/jan.14619.
Kovacs C, Jarvis SW, Prytherch DR, Meredith P, Schimidt PE, Briggs JS, et al. Comparison of the National Early Warning Score in nonelective medical and surgical patients. Br J Surg 2016;103:1385 -93. htpp://doi.org/10.1002/bjs.10267
Bartkowiak B,Snyder AM,Benjamin A, Schneider A, Twu NW, Churpek MW., et al.Validating the Electronic Cardiac Arrest Risk Triage (eCART) Score for Risk Stratification of Surgical Inpatients in the Postoperative Setting: retrospective cohort study. Ann Surg 2019;269(6):1059-63. htpp://doi.org/10;1097/SLA.0000000000002665
Smith GB, Prytherch DR, Meredith P, Schmidt PE, Featherstone PI. The ability of the National Early Warning Score (NEWS) to discriminate patients at risk of early cardiac arrest, unanticipated intensive care unit admission, and death. Resuscitation 2013; 84(4):465-70. htpp://doi.org/ 10.1016/j.resuscitation.2012.12.016.
Boston L, Chadwell LA, Copeland K, Menser C, Shultz B. Pediatric early warning score (PEWS) implementation in the PACU. J Perianesth Nurs.2019;34(4):e56. https://doi.org/10.1016/j.jopan.2019.05.131
Jensen CS, Nielsen PB, Olesen HV, Kirkegaard H, Aagaard H. Pediatric early warning score systems, nurses perspective – a focus group study. J Pediatr Nurs.2018;41:e16-e22.htpp://doi.org/10.1016/j.pedn.2018.02.004
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Cristina Silva Sousa, Andrea Alfaya Acuna
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.