Pacientes de cuidados intensivos em leito de retaguarda na recuperação pós-anestésica
Palavras-chave:
Período de recuperação da anestesia. Sala de recuperação. Enfermagem de centro cirúrgico. Terapia Intensiva. Tempo de Permanência.Resumo
Objetivo: Identificar o tempo de permanência e as principais dificuldades na assistência de enfermagem a pacientes graves em leito de retaguarda na Recuperação Pós-Anestésica. Método: Trata-se de um relato de experiência da pesquisadora enquanto enfermeira da Recuperação Pós-Anestésica de um hospital universitário na zona sul da cidade de São Paulo. Resultados: Em 12 meses, foram admitidos 8.395 pacientes, sendo que 129 eram pacientes graves que permaneceram em leito de retaguarda em média por 41,4 horas aguardando liberação de leitos na unidade de terapia intensiva. As dificuldades na assistência se referem à admissão, diluição e instalação de drogas em bombas de infusão, mudança de decúbito, banho no leito, administração de dieta, curativos, sondagens, e transporte para exames. Conclusão: Ressalta-se a necessidade da utilização adequada do setor para a recuperação pós-operatória dos pacientes, e que a presença de pacientes graves em leito de retaguarda requer adequação do quadro de profissionais em número especificidade.Referências
Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Práticas Recomendadas. 6ª ed. São Paulo (SP): Manole; 2013.
Smeltzer SC, Bare BG, Hinkle JL , Cheever KH. Brunner & Suddarth, Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2009.
Souza TFM, Jardim DP. Assistência de enfermagem em leitos de retaguarda na recuperação pós-anestésica. Revista SOBECC. 2011;16(2):43-9.
A lmeida DR, Jardim DP. Dificuldades da assistência de enfermagem ao paciente pediátrico no pós-operatório imediato. Revista SOBECC. 2012;17(1):20-6.
Polit DF, Beck CT. Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7ª ed. Porto Alegre (RS): Artmed; 2011.
Brevidelli MM , De Domenico EBL. TCC - Trabalho de conclusão de curso: guia prático para docentes e alunos da área da saúde. 4ª ed. São Paulo (SP): Iátria; 2010.
[No authors listed]. Guidelines for intensive care unit admission, discharge, and triage. Task Force of the American College of Critical Care Medicine, Society of Critical Care Medicine. Crit Care Med. 1999;27(3):633-8.
Popov DCS, Peniche ACG. As intervenções do enfermeiro e as complicações em sala de recuperação pós-anestésicas. Rev Esc Enferm USP. 2009;43(4):953-61.
Castro FSF, Peniche ACG, Mendoza IYQ, Couto AT . Temperatura corporal, Índice Aldrete e Kroulik e alta do paciente da Unidade de Recuperação Pós-Anestésica. Rev Esc Enferm USP. 2012;46(4):872-6.
Williams TA , Dobb GJ, Finn JC, Webb AS. Long-term survival from intensive care: a review. Intensive Care Med. 2005;31(10):1306-15.
M ortiz RD, Schwingel RF, Machado FO. Critérios prognósticos de pacientes graves: comparação entre a percepção dos médicos e o índice APACHE II . Rev Bras Ter Intensiva. 2005;17(3):176-80.
Castellões TM FW, Silva LD . Guia de cuidados de enfermagem na prevenção da extubação acidental. Rev Bras Enferm. 2007;60(1):106-9.
Souza P, Scatolin BE, Ferreira DLM , Croti UA . Relação da equipe de enfermagem com a criança e a família em pósoperatório imediato de cardiopatias congênitas. Arq Ciênc Saúde. 2008;15(4):163-9.
Pimenta EAG , Collet N. Dimensão cuidadora da enfermagem e da família na assistência à criança hospitalizada: concepções da enfermagem. Rev Esc Enferm USP. 2009;43(3):622-9.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.