Validação das atividades de enfermagem em centro de material esterilizado
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425202227760Palavras-chave:
Esterilização, Estudos de validação, Consenso, Diagnóstico de enfermagem, Pesquisa metodológica em enfermagemResumo
Objetivo: Validar as atividades de enfermagem do diagnóstico “Risco para contaminação de produtos para saúde (PPS)”. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, metodológico, de validação, utilizando-se o modelo adaptado de Fehring. Participaram 128 enfermeiros especialistas na área de centro cirúrgico e centro de material e esterilização, segundo critérios predefinidos. Utilizou-se instrumento composto de questões fechadas em que se atribuiu um valor conforme escala Likert para cada atividade. Neste estudo, consideraram-se validadas as atividades que apresentaram índice de validade de conteúdo de 0,95. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Validaram-se 20 atividades de enfermagem para 12 fatores de risco e cinco intervenções. O fator de risco que não obteve representatividade em suas atividades foi “Esterilização de cargas sem o uso do pacote teste desafio”. Conclusão: Conclui-se que a disposição das atividades de enfermagem relacionadas aos fatores de risco está adequada, uma vez que foram validadas com índice de validade de conteúdo de 0,95. O conhecimento produzido auxilia na implementação de atividades validadas, promovendo um cuidado de forma indireta de qualidade, baseando-se nos princípios da segurança do paciente.
Referências
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Resolução da Diretoria Colegiada N° 15, de 15 de março de 2012 (BR). Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-15- de-15-de-marco-de-2012 . Acesso em 21 jan 2020
Ouriques CM, Machado ME. Enfermagem no processo de esterilização de materiais. Texto contexto enferm. 2013; 22(3): 695-703. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-07072013000300016 . Acesso em 23 fev 2020.
Anjos MAM, Oliveira JC. As percepções dos profissionais de enfermagem da central de material e esterilização: uma reflexão sobre a cultura organizacional. Revista ACRED, Rio de Janeiro, 2016; 6(11): 1-9.
Gonçalves RCS, Santana RF. Nursing diagnosis for material and sterilization center: concept analysis. J Nurs UFPE on line., Recife, 2016; 10 (2): 485-94. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/10980/12320 Acesso em 21 jan 2020
Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman J, Wagner CM. Classificação das Intervenções de Enfermagem - NIC. 6. ed. São Paulo: Elsevier, 2016.
Fehring RJ. The Fehring model. In: Carroll-Johnson RM, Paquete M. Classification of nursing diagnosis: proceedings of tenth conference. Philadelphia: J.B.Lippincott, 1994.
Medeiros RKS, Ferreira Júnior MA, Pinto DPSR, Vitor AF, Santos VEP, Barichello E. Modelo de validação de conteúdo de Pasquali nas pesquisas em Enfermagem. Rev. Enf. Ref. 2015; IV (4): 127-35. DOI: 10.12707/RIV14009.
Guimarães HCQCP et al. Experts for validation studies in nursing: new proposal and selection criteria. Int J Nurs Knowl, 2016; 27 (3): 130-35.
Costa BRL. Bola de neve virtual: o uso das redes sociais virtuais no processo de coleta de dados de uma pesquisa científica. RIGS revista interdisciplinar de gestão social. 2018; 7(1): 15-37. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/rigs/article/viewFile/24649/16131 Acesso em 23 fev 2020.
Lopes MV, Silva VM, Araujo TL. Methods for establishing the accuracy of clinical indicators in predicting nursing diagnoses. Int J Nurs Knowl. 2012;23(3):134-139.
SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Práticas Recomendadas SOBECC. 7ª ed. São Paulo: SOBECC; 2017.
AORN. Guidelines for perioperative practice. 2017. Disponível em: http://www.nascecme.com.br/assinante/GUIDELINE_FOR_CLEANING_AND_CARE_OF_SURGICAL_INSTRUMENTS.pdf . Acesso em 23 fev 2020
Ferreira CJC, Alvim AL. Enfermagem na gestão de instrumentais cirúrgicos: relato de experiência. J. Infect. Control, 2019; 8(2):82-7 Disponível em: https://jic-abih.com.br/index.php/jic/article/viewFile/262/pdf Acesso em 23 fev 2020
Souza RQ, Barijan AT, Bronzatti JAG, Laranjeira PR, Graziano KU. Validação da limpeza de produtos para saúde no cotidiano do centro de material e esterilização. Rev. SOBECC, São Paulo. Jan./Mar. 2020; 25(1): 58-64 DOI: 10.5327/Z1414-4425202000010009
Ling, M. L., Ching, P., Widitaputra, A., Stewart, A., Sirijindadirat, N., & Thu, L. T. A. APSIC guidelines for disinfection and sterilization of instruments in health care facilities. Antimicrob Resist Infect Control, 2018; 7, 25. DOI: 10.1186/s13756-018-0308-2
Link, T. Guideline implementation: sterilization. AORN J, 2019; 109(6), 772-82. DOI: 10.1002/aorn.12668
Laranjeira, P. R., Bronzatti, J. A. G., Bruna, C. Q. M., Souza, R. Q., Graziano, K. U., & Lusignan, V. False positive results of Bowie and Dick type test used for hospital steam sterilizer with slower come-up ramps: a case study. PLoS One, 2020; 15(1), e0227943. DOI: 10.1371/journal.pone.0227943
Lucas TC, Reis ACA, Moraes PP, Martins DA. Implicações na qualidade do atendimento cirúrgico diante da não manutenção dos equipamentos hospitalares. Rev. SOBECC, São Paulo. Abr./Jun. 2018; 23(2): 69-76 DOI: 10.5327/Z1414-4425201800020003
Bruna CQM, Graziano KU. Temperatura e umidade no armazenamento de materiais autoclavados: revisão integrativa. Rev Esc Enferm USP 2012; 46(5):1215-1220. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/PW5QLFVT3L7QV5QkY9FkvKd/?format=pdf&lang=pt Acesso em 23 fev 2020.
Kurniawansyah IS, Abdassah M, Gondodiputro S. Relationship between temperature and humidity on sterility of reusable instruments in hospital’s CSSD. Int. J. Pharm. Sci. Rev. Res. 2015, 33(2): 215-9. Disponível em: https://pustaka.unpad.ac.id/wp-content/uploads/2018/05/Abstrak-Relationship-between-Temperature-and-Humidity-on-Sterility.pdf Acesso em 23 fev 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Raquel Calado da Silva Gonçalves, Aline Coutinho Sento Sé, Paula Escalada Hernández, Blanca Marín Fernández, Rosane Barreto Cardoso, Teresa Tonini
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.