Indicador de qualidade: taxa de mortalidade intraoperatória e pós-operatória
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425202000040007Palavras-chave:
Enfermagem, Centro cirúrgicoResumo
Objetivo: Identificar e caracterizar o indicador de qualidade de taxa de mortalidade intraoperatória e pós-operatória. Método: Estudo retrospectivo,
quantitativo, com delineamento descritivo, transversal e correlação entre variáveis, realizado de janeiro a dezembro de 2017 em 18.337 prontuários. Foram utilizados
métodos de estatística descritiva e inferencial, analisando-se questões de probabilidade de uma população com base nos dados da amostra. Resultados:
No período estudado, houve 18.337 pacientes com taxa de mortalidade intraoperatória de 1,75%, e a referente aos sete primeiros dias de pós-operatório
foi de 1,76%. Destes, 191 (58,95%) eram do sexo masculino, 32,71% dos pacientes foram classificados como American Society of Anesthesiologists III,
e 80,24% das cirurgias de caráter de urgência, classificadas como limpas, tiveram tempo médio de duração de até 120 minutos. Conclusão: A taxa de mortalidade
encontrada na instituição está em conformidade com os valores descritos pelo Compromisso com a Qualidade Hospitalar. Houve correlação significativa
entre as variáveis: tempo de cirurgia (até 120 minutos) e caráter de urgência; e classificação da cirurgia (limpa) e período de morte (até sete dias).
Referências
- Agência Nacional de Saúde Suplementar. Ministério da Saúde. [Internet]. V1.01 – Novembro de 2012. [cited 2018 junho 04]. Available from: http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFT-03.pdf
- Pessini L. Problemas atuais de bioética. São Paulo (SP):Loyola; 2000.
- Noronha JC, Martins M., Travassos C, Campos MR, Maia P, Panezzuti R. Mortalidade hospitalar após cirurgia de revascularização do miocárdio. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20 Sup 2:S322-S330, 2004
- Duarte IG, Nagai MH, Mota NVVP, Bittar OJNV, Nishikuni YY. Compromisso com a Qualidade Hospitalar - 3º Caderno de Indicadores CQH. 1ª ed. Van Moorsel Gráfica e Editora. São Paulo – 2009.
- Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS. To err is human: building a safer health system. Washington: National Academy Press; 2000.
- Bezerra, W.R., Bezerra, A.L.Q.; Paranaguá, T.T.B.; Bernardes, M.J.C.; Teixeira. Ocorrência de incidentes em um centro cirúrgico: estudo documental. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2015 out./dez.;17(4). Disponível em: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i4.33339.
- Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia segura da OMS). Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília (Brasil); 2009 [cited 2018 mai 11]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_pacient cirurgia_salva_manual.pdf.
- The Joint Commission. The Joint Commission announces 2014 nationa patient safety goal. The oficial newsletter of The Joint Commission.2013; 33(7):1-20.
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente. [Internet]. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2014 [cited 2018 mai 11]. Available from: http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/category/div ersos.
- World Health Organization. World alliance for patient safety.Taxonomy. The conceptual framework for the international classification for patient safety [Internet]. Genebra (SW); 2009 [cited 2018 mai 11]. Available from: http://www.who.int/patientsafety/taxonomy/icps_full_report.pdf.
- Duarte IG, Nagai MH, Mota NP, Bittar OV, Nishikuni YY. Programa CQH - Compromisso com a Qualidade Hospitalar - 3º Caderno de Indicadores CQH. 1ª ed. São Paulo: Van Moorsel Gráfica e Editora; 2009.
- Governo do Estado de São Paulo. Relatório de Gestão HCFMUSP. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo.2010.
- Braz LG, Braz DG, Cruz DS, Fernandes LA, Módolo NSP, Braz JRC. Mortality in Anesthesia: A Systematic Review.Clinics.2009;64(10):999-1006.
- Chan RPC, Junior JOCA. Estudo Retrospectivo da Incidência de Óbitos Anestésico-Cirúrgicos nas Primeiras 24 Horas. Revisão de 82.641 Anestesias. Rev Bras Anestesiol 2002; 52: 6: 719 – 727.
- Manach L, Yannick, Collins G., Rodseth R., Biccard B., Riou B., et al. Preoperative Score to Predict Postoperative Mortality (POSPOM) Derivation and Validation.Anesthesiology: The Journal of the American Society of Anesthesiologists, v. 124, n. 3, p. 570-579, 2016.
- Kawashima Y, Seo N, Morita K, Irita K, Iwao Y, Tsuzaki K, et al. Anaesthesia related mortality and morbidity in Japan (1999). J Anesth. 2002;16:319-31.
- Merani S, Payne J, Padwal RS, Hudson D, Widder SL, Khadaroo RG. Predictors of in-hospital mortality and complications in very elderly patients undergoing emergency surgery. World Journal of Emergency Surgery 2014, 9:43 http://www.wjes.org/content/9/1/43
- Stahlschmidt A, Novelo B, Freitas LA, Passos SC, Sarria JAD, Félix EA. et al. Preditores de mortalidade intra-hospitalar em pacientes submetidos a cirurgias não eletivas em um hospital universitário: uma coorte prospectiva. Rev Bras Anestesiol. 2018;68(5):492---498
- Salomão AB., Meireles MB, Caporossi C, Crotti PLR, Nascimento JEA. Impacto do projeto acerto na morbi-mortalidade pós operatória em um hospital universitário. Rev. Col. Bras. Cir. vol.38 no.1 Rio de Janeiro Jan./Feb. 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.