Óbito do paciente intensivo na recuperação pós-anestésica: uma experiência descontextualizada

Autores

  • Lisiane Vidal Lopes Machado Enfermeira do Centro Cirúrgico do Hospital Cristo Redentor / Grupo Hospitalar Conceição.Porto Alegre/RS https://orcid.org/0000-0002-3966-6745
  • Dulcilene Pereira Jardim Assistente de Coordenação e Docente do Curso de Especialização em Enfermagem em CC, RA e CME da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein - FICSAE, São Paulo, SP http://orcid.org/0000-0002-5981-7264

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201800030004

Palavras-chave:

Sala de recuperação, Período de recuperação da anestesia, Enfermagem em sala de recuperação, Enfermagem perioperatória, Cuidados intensivos.

Resumo

Objetivos: Identificar e caracterizar o perfil de pacientes intensivos que evoluíram a óbito durante sua permanência na recuperação pós-anestésica
(RPA) e elencar as dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, tendo como fonte de informação os prontuários
e os livros de registros da RPA de cinco anos (de julho de 2012 a julho de 2017), em um hospital público do Rio Grande do Sul. Resultados: Durante o
período estudado, 30 pacientes intensivos foram a óbito na RPA, sendo a maior parte do sexo masculino, com idade média de 50,97 anos, que permaneceram
no leito, em média, por 14,8 horas, pertencentes à especialidade de neurocirurgia, sendo a causa de óbito mais frequente a parada cardiorrespiratória.
Conclusão: A admissão de pacientes intensivos na RPA requer a adequação da unidade em sua estrutura física e operacional, com uma equipe adequada em
número e capacitação técnica para garantir uma assistência segura e humanizada aos pacientes intensivos, bem como aos demais pacientes em pós-operatório.

Biografia do Autor

Lisiane Vidal Lopes Machado, Enfermeira do Centro Cirúrgico do Hospital Cristo Redentor / Grupo Hospitalar Conceição.Porto Alegre/RS

-Enfermeira. Especialista em Enfermagem de Urgência e Emergência Adulto e Pediátrica. Enfermeira no Centro Cirúrgico do Hospital Cristo Redentor / Grupo Hospitalar Conceição.Porto Alegre/RS

Dulcilene Pereira Jardim, Assistente de Coordenação e Docente do Curso de Especialização em Enfermagem em CC, RA e CME da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein - FICSAE, São Paulo, SP

Enfermeira. Mestre em Ciência. Professora do curso de especialização em Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE).  São Paulo/SP.

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Publicado

2018-08-30

Como Citar

Machado, L. V. L., & Jardim, D. P. (2018). Óbito do paciente intensivo na recuperação pós-anestésica: uma experiência descontextualizada. Revista SOBECC, 23(3), 130–135. https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201800030004

Edição

Seção

Artigos Originais