Aeromicrobiota do ambiente cirúrgico: o que nos preocupa nos dias atuais?
Palavras-chave:
aeromicrobiota, risco biológico, Centro CirúrgicoResumo
O presente estudo, de natureza reflexiva, tem a meta primordial de desencadear questionamentos e sensi bilizar os profissionais de saúde no que tange à aeromicrobiota do ambiente climatizado artificialmente, sobretudo do Centro Cirúrgico. As autoras apresentam uma síntese de fatos relevantes, associados à contaminação biológica do ar em am bientes fechados e climatizados por meio de sistema de ar condicionado. Em se guida, apontam a problemática da aero contaminação biológica e discutem as alternativas de controle. No fim, alertam para a necessidade de uma pluralidade de ações estruturadas no conhecimento científico e na multidisciplinaridade, bem como na aplicação crítica da resolução nacional vigente.
Referências
. Rodrigues EAC, Mendonça JS, Amara nt e JMB, Alves Filho MB, Grinbaum RS, Richtmann R Infecções hospitalares: prevenção e contr ole. São Paulo: Sarvier; 1 99 7 .
Fernandes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filho N. Infecção hosp itala r e suas interfaces na área de saúd e. São Pau lo: Atheneu; 2000, v. 1
Lace rda R A. Centro Cirúrgico. ln: Fernan des AT, Fernan des MOV, Ribeiro Fil ho N, Graziano KU, Cavalcante NJF, Lacerda RA. Infecção hospita la r e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: A theneu; 2000, V. 1, p. 789-818.
Lacerda RA, coordenadora. Controle de infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e contr ovérsias. São Paulo: Atheneu; 2003.
Sterling E, Collet C. The impact of ventilation indoor air quality and human health and confort. Ashrae J ; 199 1 .
Siqueira LFG. Síndrome do edifício doente, o meio ambiente e a infecção hospitalar: ln: Fern andes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filh o N. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu; 2000 , v. 2, cap.72, p. 1309-22.
Morris G, Kokkit MH, Andersen K, Richardson MD. Sampling of Aspergi/lus spore in air. J Hosp lnfect 2000; 44(2) :81-9 2
Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecções Hospitalares. Procedimento de artigos e su perfícies em estab eleciment os de saúde. 2ª ed., Brasília; 1 99 4.
Friberg B. Correlation between surface and a ir count of particles carrying aerobic bactéria in operating rooms with turbulent ventilation: an experimental study. J
Hosp lnfec 1999 ; 42(1) 61-8
Roy MC. The operating theatre: a sp ecia l environmental area. ln: Wenzel RP, editor. Prevention a nd con trol of nosocomial infections. Ba lt imore: Wil liams & Willians; 1997, p. 517-9.
Friberg B, Friberg S, Ostensson R, Burman LG. Surgical area contam inat ion-compa rable bacterial counts using disposable head and mask and helmet aspirator system, but dramatic increase upon omission of head gear: an experim enta l study in horizontal lam ina r air flow. J Hosp lnfect 2001; 47(2) 110-5.
2. Dha ran S, Pittet D. En vironm enta l controls in operating theat res. J Hosp lnfect 2002; 51 (2):79-
3. Nichols RL. The Üperating Room. ln Bennett JV, Brachmans PS, editores. Hospital infections. 4th ed. Philadelphia li ppincott - Raven; 1998 , p. 68- 76.
4. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitala r. Prevenção da infecção de sítio cirúr gico São Paulo: A PECIH; 1995.
5. Uduman SA, Farrukh AS, Nath KN, Zuhair MY, lf rah A, Kha wla AD, Sunita P An outb reak of serratia marcescens infection in a spec ial-care baby unit of a commun ity hospital in Un ited A rab Em irat es: the importance of the air conditioner duct as a nosocomial reservoir. J Hosp l n fect 2002; 52(3) 175-80.
Ministério da Saúde. Porta ria n. 3523, de 28 de agosto de 1998. Aprova regulamento técnico co nt e n do medidas básicas re fe re nt es aos procedimentos de veri ficação visual do estado de l im peza, remoção de su jidades. Diá rio Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 31 ago. 199 8 . Seção 1, p. 40 -2.
Associação Brasileira de Norm as Técnicas NBR- 6401 : instalações centrais de ar condiciona do para conforto: parâmetros básicos de projeto. Rio de Janeiro; 1980 . Disponível em: www.abnt.org.br (28 nov. 2003)
8. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR- 7256: tratamento de ar em unidades médico assistencia is. Rio de J an eiro; 1982. Dispo nível em: www.abn t.org.br (28 nov. 2003).
9. Sociedade Brasileira de Controle d e Co ntam ina ção. Recomendação norm at iva 004 - classificação de filtros de ar para u t il iza ção em ambientes climatizados. São Pau lo; 199 5.
Associação Brasileira de Norm as Técnicas. NBR- 1 3700: Áreas limpas - class if icação e controle de contaminação. Rio de J an eiro; 1996. Dispo nível em: www.abn t.org br (28 nov. 2003).
Ministério da Saúde. Agência Nacional da Vigilân cia San itá ria. Resolução RE 176, de 24 de outubro de 2000 . Padrões referenciais de q ualidad e
do ar interior em ambientes climatizados a rtif icialmente de uso público e coletivo. Bras ília; 2000.
Ministério da Saúde. A gência N aciona l de Vigilânc ia San itá ria. Resolução RE 9, de 16 de janeiro de 2003. Pad rões referenciais de qualidade do ar int erior em ambientes climatizados a rtificia lment e de uso público e coletivo. Rio de J aneiro; 200 2 .
Pitt et D, Ducel G. lnfectious risk factors related to operating rooms. lnfect Control Hosp Epidemio! 1994; 15(7)456-62
. Aylif fe GAJ . Role of the environment of the operating suite in surgical wound infection, Rev lnfect Dis 199 1 ; 13(Suppl 10)S800-4
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.