Adolescente e Centro Cirúrgico: Experiências e expectativas

Autores

  • Fabiane Micheli de Lima Graduanda em Enfermagem na Universidade do Sagrado Coração de Bauru (SP).
  • Célia Regina Maganha e Melo Enfermeira e professora mestra da Universidade do Sagrado Coração de Bauru (SP).
  • Márcia Regina Alves Rocha Enfermeira e professora mestra da Universidade do Sagrado Coração de Bauru (SP).

Palavras-chave:

adolescente, Enfer­magem, Centro Cirúrgico

Resumo

Este trabalho procurou identificar, no atendimento ao adoles­ cente no Centro Cirúrgico (CC), suas expectativas, medos e ansiedades no pós-operat ório. Na análise dos dados, colhidos num hospital geral entre 4 5 jovens pacientes,  no período de março a maio de 2002, observamos que 93% deles foram recepcionados pelo auxiliar de   En ferm ag em .  Além  disso,   80% esperaram a cirurgia no corredor local, o que foi considerado um aspecto nega­ tivo, gerador de medo, solidão e nervo­ sismo, e 55% relataram não ter gostado do  vestuário  do   hosp ita l.  Sobre  a assistência de Enfermagem recebida no CC,  48,8% avaliaram-na  como regu la r. Já na Enfermaria, a prestação de cuida­ dos foi vista como boa por 64% dos en t revistados .   No  total,   60%   não gostaram da experiência de se submeter a uma cirurgia, o que nos permitiu con­ cluir que os adolescentes não aprovaram o  local  de  espera  e  o  vest uár io,   não tiveram contato com o enfermeiro nem sentiram que seus sentimentos foram valorizad os.

Referências

. Aberast ur y A, Knobel M. Ado lescência norm al: um enfoque psicana lítico. •5 ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 19 86.

Cavalcanti RC. Adolescência. ln: Vitielo N, et ai. Adolescência hoje São Paulo: Roca; 1988.

Ramos FRS, et a i. Para pensar o cotidiano: educação em saúde e práx is de E n ferm ag em , Florian ópolis: Editora da UFSC; 1999 .

Morlachetti A. Situación atual: obligaciones de La tinoa mérica y el Ca ribe ant e el derecho inte rnaciona l de ado lescen tes y jóvenes. Washington: OPS; 1999 .

Ministério da Saúd e. Normas de atenção à sa úde integral do ad olescente. Brasília; 199 3.

Crema R. Paradigma do cuidar - uma sociedade em tra nsfor ma ção. l n: Ana is do 50 ° Co ngresso Brasileiro de Enferm age m: Cuidar - Ação Terap êutica da En ferm agem; 1 999; Salvador. Salvad or: ABEn­ Seção-BA; 1999 . p. 38 -48 .

. Silva M DA, Rod rigu es AL, Ceza ret i IU R . Enferm ag em na Un idade de Centro Cirúrgico. São Pau lo EPU ; 1 997 .

Ministério da Saúde: Saúde e desenvolvimento da juvent ude brasileir a: construindo u ma agenda naciona l. Brasí lia, 1999 .

Campana AO, Pad ovani CR, Timo-Ia ra C, Freitas C, Pa iva SA R, Hossne VS. Investigação cientí fica na área médica. São Paulo: Monole; 2001 .

Streiner DL, Norm an GR . Bioestatístcs: the bare essentra. St Louis: Mosby-Year Book; 1994.

Simões C. Esboço de uma est rutura conceituai de Enferm agem Rev Paul En ferm 19 9 2; 11 (2) :59-

3.

Moreno C, et ai. Ansiedad y acontecimentos vita les em adolescentes. Rev Lat ino-Am Psicol 1995; 27471-96.

Luz MTM, Si lva RC. Vu lnera bi li d ade e a do lescê ncia . Cadernos J uv e ntu de , Saúde e Desenvolvimento 1 999 ; 1 :93-6 .

Downloads

Publicado

2005-03-31

Como Citar

Lima, F. M. de, Melo, C. R. M. e, & Rocha, M. R. A. (2005). Adolescente e Centro Cirúrgico: Experiências e expectativas. Revista SOBECC, 10(1), 15–19. Recuperado de https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/300

Edição

Seção

Artigos Originais