Educação em serviço para eficácia da limpeza de instrumentais de videocirurgia: implatação e avaliação de protocolo

Autores

  • Islane Costa Ramos Enfermeira, Mestre em Cuidados Clínicos em Enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará, Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Gerente de Enfermagem e Enfermeira do Centro Cirúrgico do Hospital Monte Klinikum - HUWC (CE).
  • Micheile Morais o Monteiro Enfermeira, Coordenadora do Centro Cirúrgico do Hospital Monte Klinikum (CE).
  • Priscila Garcia Câmara Cabral Tavares Enfermeira, Graduada pela Universidade Estadual do Ceará,Estagiária da Central de Processamento de Materiais do Hospital Monte Klinikum no período de março/agosto de 2010 (CE).
  • Paulo César de Almeida Estatístico, Doutor em Saúde Pública, Professor Adjunto do Mestrado em Cuidados Clínicos em Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (CE).

Palavras-chave:

Enfermagem, Educação Continuada, Biofilmes, Laparoscopia

Resumo

Estudo que te\e cornoobjetivo analisar um protocolo deEducação em Serviço para limpezade instrumentais de videocirurgia, pormeio de um indicador de resíduos deproteínas. Trata-se de uma pesquisa-ação,do tipo relato de experiência, realizadano Centro de Material e Esterilização deum hospital privado de Fortaleza, Ceará,com análise de 100 amostras, divididasem dois grupos, antes e após intervençãoeducativa, coletadas de forma aleatória emmarço e abril de 2010. O instrLlillento decoleta foi um formulário e os dados foramanalisados por meio de testes estatísticos,apresentados sob a forma de tabelas.Das 50 amostras antes da implantaçãodo protocolo, 18 (36,0%) apresentaramfalha na limpeza e, após a Educaçãoem Serviço, das 50 amostras avaliadas,somente em três (6,0%) foi verificadaa falha. Conclui-se que a Educaçãoem Serviço, seguindo um protocolopadronizado, reflete na redução da cargamicrobiana, na eficácia da limpezae, consequentemente, na garantia daesterilização, o que contribui diretamentepara prevenção de infecções.

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. AgênciaNacional de Vigilância Sanitária. Reso-luçào RDC n. 307. de 14 de novembro de2002. Altera a Resolução RDC n. 50 de2 1 de fevereiro de 2002 que dispõe sobreo regulamento técnico pira planejamento.programação. elaboração e avaliaçàode projetos físicos de estabelecimentosassistenciais de saúde [resolução na In-ternet]. Brasília: 2002. [citado 2011 (dvlO]. Disponível em: htlp: Ywvw.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/30702rdc.htm

Moura MI-PA. Enfermagem em centrode material e esterilização. São Paulo:SENAC: 1994.

Cruz EA. Novas tecnologias em centrocirúrgico e centro de materiais: opiniãodos enfermeiros. Rev Baiana Enferm. 1995,8(1/2):102-15.

Graziano KU, Balsanio AC. LopesCLBC, Zotelli MFM, Couto AT, Pas-choal MI-H. Critérios para avaliaçãodas dificuldades na limpeza de artigosde uso único. Rev Lat-Am Enferm.2006;14(1):70-6.

Graziano KU. Considerações sobre ouso de detergentes enzimáticos no pro-cesso de limpeza: revisão de literatura.Re SOBECC. 2002:7(4):8-2 1.

Ribeiro SMCP. Limpeza. In: Esterili-zação de artigos em unidades de saúde.3 ed. São Paulo: APECIH; 2010

American National Standard. Asso-ciation for thc Advancement of Medical1 nstrumentation. AAM 1 preview copy:comprehensive guide to steam steriliza-tion and sterility assurance in health curefacilities [manual na Internet]. Arlington:2010. [citado 2011 fev 10]. Availablefrom: http://marketplace.aami.org/eseries/scriptcontent/docs/Previcw%2OFi les/5T79 1009 preview.pdf

Lipscomb IP. Sihota AK, Keevil CW.Comparison between visual analysisand microscope assessment of surgi-cal instrument cleanliness from sterileservice departments. J I-losp Infect. 2008,68(1):52-8.

Ramos IS, Coelho PBB. Oliveira TN,Avaliação da limpeza de instrumentaiscirúrgicos por meio de indicadores depresença de proteína: postei. ln: Anais do9° Congresso Brasileiro de Enfermagemem Centro Cirúrgico. 2009 jul. 17-21;São Paulo. São Paulo: SOBECC; 2009P.108-9.

Marandola TR, Marandola CMR,Melchior R, Baduy RS. Educação perma-nente cru conhecer para compre-ender. Rev Espaço Saúde. 2009:10(2):53 -60.

II. Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária. Princípios básicos para limpezade instrumental cirúrgico em serviços desaúde. Brasília: 2009. (Informe técnicon. 01/09).

Alfa Mi. Cleaning: recent advancesiii products and processes and real-timemon ítori ng. [ri: Desinfection. steri 1 iza-tion and antisepsis: principIes, pratices,currenl issLies, and new research. Florida:APIC; 2006. p.60-70.

Padoveze MC, Graziano KU, co-ordenadoras. Limpeza, desinfecção eesterilização de artigos em serviços desaúde. São Paulo: APECIH: 2010.

Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anes-tésica e Centro de Material e Esteriliza-ção. Práticas recomendadas - SOBECC.5 cd. São Paulo: SOB ECC: 2009.

Pezzi MCS, Leite JL. Investigaçãoem central de material e esterilização uti-lizando a teoria fundamentada em dados.Rev Bras Enferm. 2010,63(3):391-6.

Possari JF. Centro de material e es-teri lização: planejamento, organizaçào egestão. 4° ed. São Paulo: látria: 2010.

Graziano KU, Silva A. Psaltikidis EM.Enfermagem em centro de material eesterilização. Barueri: Manole: 2011

Tipple AFV, Souza TR, BezerraALQ, Mimar] DB. O trabalhador semformação em enfermagem atuando emcentro de material e esterilização: desafiopara o enfermeiro. Rev Esc Enferm USP.2005:39(2):E73-80.

Souza MCB, Ceribelli MIPF. Enfer-magem no centro de material esterilizado:a prática da educação continuada. ReLatino Am Enferm. 2004.12(5):767-74.

Costa LFV, Freitas MIP. Reproces-samento de artigos críticos em unidadesbásicas de saúde: perfil do operador eações envolvidas. Rev Bras Enferm.2009;62(6):8l 1-9.

Downloads

Publicado

2011-12-31

Como Citar

Ramos, I. C., Monteiro, M. M. o, Tavares, P. G. C. C., & Almeida, P. C. de. (2011). Educação em serviço para eficácia da limpeza de instrumentais de videocirurgia: implatação e avaliação de protocolo. Revista SOBECC, 16(4), 40–48. Recuperado de https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/211

Edição

v. 16 n. 4 (2011)

Seção

Relatos de Experiência

Licença

Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).

Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.

Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.

Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.