Tenho sede! Vivência do paciente cirúrgico no período perioperatório.
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600020003Palavras-chave:
Sede. Assistência perioperatória. Enfermagem perioperatória. Cuidados de enfermagem.Resumo
Objetivo: Desvelar a vivência do paciente cirúrgico no pós-operatório imediato em relação à sede, na perspectiva da Teoria de Manejo de Sintomas. Método: Estudo qualitativo desenvolvido com 14 pacientes em hospital universitário de grande porte no Sul do Brasil. Para análise dos discursos, utilizou-se o método do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Emergiram quatro categorias: o corpo manifestando a sede, sentimentos vivenciados, utilizando mecanismos de enfrentamento e percebendo as estratégias de manejo da sede. Os sinais desse sintoma são angustiantes e extremamente estressores para quem os vivencia e a equipe multiprofissional envolvida não o valoriza. Conclusão: Sob a perspectiva da Teoria de Manejo de Sintomas, a sede, pela multivariedade do sintoma, é percebida e experienciada por meio de repercussões físicas e emocionais, refletindo sentimentos como angústia, medo e impotência diante do sintoma.
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