Retenção de objetos estranhos em sítio cirúrgico: ainda ocorre?

Autores

  • Eliane da Silva Grazziano Enfermeira, Especialista em Enfermagem em Centro Cirúrgico, Mestre e Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos (SP).
  • Aparecida de Cássia Giani Peniche Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), Professora Associada do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da EEUSP (SP).
  • Soraya Palazzo Enfermeira, Especialista em Enfermagem em Centro Cirúrgico, Mestre em Enfermagem na Saúde do Adulto pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), Coordenadora do Curso de Especialização de Enfermagem em Centro Cirúrgico do Centro Universitário São Camilo (SP).

Palavras-chave:

Cirurgia geral. Enfermagem. Assistência perioperatória. Erros médicos. Segurança.

Resumo

Trata-sede urna revisão críticada literatura, cujo objetivo foi identificar a ocorrência de retenção de objetos estranhos em cavidades e as medidas preventivas. Foi realizada uma busca nas seguintes bases de dados eletrônicas: MEDLINE, LILACS, SCIELO, com os descritores: cirurgia and período perioperatório and complicações, e em material de acervo pessoal das autoras publicados nos últimos 10 anos, O estudo permitiu concluir que os objetos estranhos retidos com maior frequência são as compressas e os instrumentais cirúrgicos a cavidade abdominal foi a mais envolvida, seguida pela torácica. Os fatores associados ao aumento dos riscos para retenção foram: cirurgias de grande porte, contagem incorreta de compressas, cirurgias de emergência,mudança inesperada de procedimento cirúrgico e pacientes com alto índicede massa corpórea. A conscientizaçãodos profissionais sobre a dimensão do problema é o primeiro passo paramotivar as pessoas a executar as ações preventivas, aliado ao desenvolvimento do pensamento crítico e à comunicação interpessoal efetiva.

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Publicado

2011-09-30

Como Citar

Grazziano, E. da S., Peniche, A. de C. G., & Palazzo, S. (2011). Retenção de objetos estranhos em sítio cirúrgico: ainda ocorre?. Revista SOBECC, 16(3), 30–34. Recuperado de https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/205

Edição

Seção

Artigos Originais