Prevenção de infecção hospitalar pela equipe cirúrgica de um Hospital de Ensino

Autores

  • Maria Zélia de Araújo Madeira Enfermeira, Mestre em Educação. Doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Universidade Federal do Piauí (UFPI). Enfermeira do Hospital Getúlio Vargas. Docente do Curso de Enfermagem da UFPI.
  • Raniéri Aparecida Pereira de Santana Enfermeira, Graduada pela Universidade Federal do Piauí (IJFPI).
  • Ana Maria Ribeiro dos Santos Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP), Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da Faculdade de Saúde Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí.
  • Elaine Cristina Carvalho Moura Enfermeira, Mestre em Educação pela UFPI, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto(EERP-USP). Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Palavras-chave:

Infecção hospitalar. Centro cirúrgico hospitalar. Prevenção e controle. Enfermagem de centro cirúrgico.

Resumo

Estudo de abordagem quantitativa, que objetivou avaliar as ações de prevenção de infeccào hospitalar realizadas pela equipe cirúrgica do centro cirúrcico de um hospital público de ensino em Teresiva - PI. Os dados foram coletados em duas etapas. de agosto a outubro de 2010. Primeiramente realizou-se uma observação não participante de 80 cirurgias limpas e, posteriormente, foi aplicado um formulário aos 105 sujeitos da pesquisa. Os resultados revelaram que os itens da paramentação cirúrgica mais utilizados foram: uniforme privativo, gorro, avental cirúrgico e campo cirúrgico. O tempo recomendado de 40 a 60 segundos para higienização das mãos foi o menos realizado. Na degermação cirúrgica, quem menos atendeu ao tempo mínimo preconizado lotam os instrumentadores. Assim, de acordo com o estudo, na prática os profissionais deixam a desejar quanto às precauções mínimas necessárias para a prevenção de infecções.

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Publicado

2012-03-31

Como Citar

Madeira, M. Z. de A., Santana, R. A. P. de, Santos, A. M. R. dos, & Moura, E. C. C. (2012). Prevenção de infecção hospitalar pela equipe cirúrgica de um Hospital de Ensino. Revista SOBECC, 17(1), 35–44. Recuperado de https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/193

Edição

Seção

Artigos Originais