Implantação e funcionamento de sala híbrida em hospital privado de São Paulo

Autores

  • Poliana Souza Neves de Oliveira
  • Rachel de Carvalho Enfermeira. Especialista em Cardiologia e Centro Cirúrgico. Mestre e Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP. Docente dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE). Membro do Corpo Permanente de Docentes do Mestrado Profissional da FICSAE, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600020006

Palavras-chave:

Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos. Período intraoperatório. Salas cirúrgicas. Tecnologia de alto custo.

Resumo

 Objetivo: Relatar a experiência da implantação de sala operatória híbrida e identificar sua demanda de funcionamento em hospital privado de São Paulo. Método: Estudo retrospectivo, com relato de experiência. Para coleta foram utilizadas informações do banco de dados do centro cirúrgico, registradas em instrumento (caracterização da amostra, informações sobre a cirurgia e utilização da sala híbrida). Resultados: 166 pacientes foram atendidos em 15 meses; a maioria do sexo masculino (109; 65,7%), faixa etária de 71 a 80 anos (42; 25,3%), com diagnóstico de estenose aórtica (25,9%), nas especialidades cardiologia (70,7%) e vascular (16,5%). Os recursos mais utilizados foram: ArtisZeego®, arco C, circulação extracorpórea, equipamentos audiovisuais, softwares, ultrassonografia, ecocardiograma e Robô Da Vinci®. Conclusão: A implantação da sala híbrida é um conceito inovador, com integração de equipes e utilização de recursos de nova geração. A equipe deve estar em constante aprendizado, pois dificuldades na formação dos profissionais e alto custo têm limitado esses procedimentos a poucos centros do mundo. 

Biografia do Autor

Rachel de Carvalho, Enfermeira. Especialista em Cardiologia e Centro Cirúrgico. Mestre e Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP. Docente dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE). Membro do Corpo Permanente de Docentes do Mestrado Profissional da FICSAE, São Paulo, SP

Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP (1989), Capacitação Pedagógica para Instrutor/Supervisor pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP (1989), Residência em Cardiologia pelo Hospital UNICÓR/Unidade Cardiológica (1990), Especialização em Enfermagem em Centro Cirúrgico pela Escola de Enfermagem da USP (1991), Mestrado em Fundamentos de Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP (1997) e Doutorado pela Escola de Enfermagem da USP (2002). Professora Titular da Universidade Paulista - UNIP (1999-2007). Professora Responsável da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein - FICSAE (desde 1992), Coordenadora e Docente do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização da FICSAE (desde 2005). Docente do Curso de Mestrado Profissional em Enfermagem da FICSAE. Experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Centro Cirúrgico, Clínica e Cirúrgica e Metodologia da Pesquisa, atuando principalmente com os temas: Enfermagem Perioperatória, processo ensino-aprendizagem, instrumentação cirúrgica, tecnologia e humanização da assistência, metodologia científica e trabalho de conclusão de curso. Organizadora, autora e colaboradora em livros e capítulos de livros relacionados à área da saúde e à Enfermagem Perioperatória. Membro da Diretoria da SOBECC Nacional.

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Publicado

2016-09-02

Como Citar

de Oliveira, P. S. N., & Carvalho, R. de. (2016). Implantação e funcionamento de sala híbrida em hospital privado de São Paulo. Revista SOBECC, 21(2), 97–102. https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600020006

Edição

Seção

Artigos Originais