Catástrofe climática no Rio Grande do Sul: impacto nos Centros de Materiais e Esterilização
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-44252025291020%20Palavras-chave:
Enfermagem, Hospitais, Centro de material e esterilização, Desastres naturaisResumo
Objetivo: Relatar a experiência vivenciada por enfermeiras em Centros de Materiais e Esterilização em três hospitais de grande porte do Rio Grande do Sul durante a catástrofe climática. Método: Relato de experiência de enfermeiras atuantes nos Centros de Materiais e Esterilização acerca de medidas de contingência para o funcionamento de três Centros de Materiais e Esterilização Classe II, denominados como instituições A, B e C, do Sul do Brasil, durante uma catástrofe climática. Resultados: As três instituições adotaram medidas de contingência para amenizar impactos do desastre climático. As atividades das instituições hospitalares permaneceram restritas, com fechamento temporário de uma delas. Utilizou-se geradores de energia, terceirização do abastecimento de água e do Processamento de Produtos para a Saúde (PPS). Para assegurar o bem-estar dos colaboradores, adotou-se jornadas de trabalho diferenciadas e oferta de transporte. Todas as instituições mapearam seus colaboradores realizando ações de solidariedade. Conclusão: Observou-se semelhanças e diferenças nas formas de gerenciar três Centros de Materiais e Esterilização sob os efeitos deletérios causados pela catástrofe climática. Evidenciou-se que as três instituições compartilharam um compromisso do cuidado humanizado com o pessoal e a segurança, mantendo padrões rigorosos de controle para garantir a excelência no atendimento.
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