Percepção de uma equipe de enfermagem sobre a utilização do checklist cirúrgico*

Autores

  • Cátia Denise Perez Pereira Gomes Metodista IPA – Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Adriana Alves dos Santos Centro Universitário Metodista IPA. Professora da Centro Universitário Metodista IPA – Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Maria Elida Machado Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
  • Patrícia Treviso Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600030004

Palavras-chave:

Gestão de riscos. Segurança. Lista de checagem. Enfermagem. Segurança do paciente.

Resumo

Objetivo: Conhecer a percepção de profissionais de enfermagem que atuam em centro cirúrgico em relação à utilização do checklist cirúrgico.
Método: Estudo exploratório, qualitativo. Os dados foram coletados de março a abril de 2015, por meio de entrevista gravada, com roteiro semiestruturado
contendo dez perguntas, analisada sob a ótica da análise temática. Resultados: Participaram do estudo 13 profissionais de enfermagem. Os resultados
foram organizados em três categorias: gerenciamento de risco em centro cirúrgico: dificuldades conceituais e na prática de trabalho; checklist de cirurgia
segura e sua contribuição na prática de trabalho; e potencialidades e fragilidades na utilização do checklist de cirurgia segura. Conclusão: Profissionais
de enfermagem percebem a necessidade de garantir a segurança do paciente, apontam que protocolos contribuem para a qualidade da assistência e dos
serviços. O checklist é a principal ferramenta utilizada pela equipe visando à redução de danos e eventos adversos.

Referências

Organização Mundial da Saúde. Aliança Mundial para a Segurança do

Paciente. Segundo desafio global para a segurança do paciente: cirurgias

seguras salvam vidas. Rio de Janeiro: Organização ‑Mundial da Saúde; 2009.

Silva LFN. Reorientação do gerenciamento de risco hospitalar do

Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (dissertação). Rio

de Janeiro: FIOCRUZ; 2009.

L ima HO, Dutra ECD. O gerenciamento de riscos na saúde: aplicação

na atenção hospitalar. Rev Adm Hosp Inovação Saúde; 2010:87‑90

[acesso em 24 jan 2015]. Disponível em: http://revistas.face.ufmg.

br/index.php/rahis/article/view/1114

Branco ‑Filho JRC. Construindo um modelo de segurança do paciente.

Prát Hosp. 2010;13(74):8‑9.

U niversidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das

Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Cartilha de

gerenciamento de riscos e segurança do paciente. Ribeirão Preto:

USP; 2010 [acesso em 05 jan 2015]. Disponível em: http://www.

sbrafh.org.br/site/public/temp/510f0a460507f.pdf

Monteiro F, Silva LR. “Checklist” lista de verificação de segurança cirúrgica:

avaliação e intervenção. Rev Ciênc Méd Biol. 2013;12(Esp):482‑5.

Pancieri AP, Santos BP, Avila MAG, Braga EM. Checklist de cirurgia

segura: análise da segurança e comunicação das equipes de um

hospital escola. Rev Gaúcha Enferm. 2013;34(1):71‑8.

V alido SCN. Checklist cirúrgica: contributo para uma intervenção

na área da segurança do doente (dissertação). Évora: Universidade

de Évora; 2011 [acesso em 21 jan 2015]. Disponível em: http://hdl.

handle.net/10400.21/1594

Gomes JRAA , Melanda VS. Elaboração de rotinas para uma enfermagem

de excelência em centro cirúrgico. Rev SOBECC. 2012;17(2):48‑55.

Schalack WS, Boermeester MA. Patient safety during anaesthesia:

incorporation of the WHO safe surgery guidelines into clinical practice.

Curr Opin Anaesthesiol. 2010;23(6):754‑8.

Belo AC. A criança segura em serviço de saúde. In: Ministério da Saúde.

Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada prática. Brasília: Anvisa; 2013.

Grigoleto ARL, Gimenes FRE, Avelar MCQ. Segurança do cliente

e as ações frente ao procedimento cirúrgico. Rev Eletr Enferm.

;13(2):347‑54.

Gomes R. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa.

In: Deslandes SF, Gomes R, Minayo MCS (Orgs.). Pesquisa social:

teoria, método e criatividade. 26 ed. Petrópolis: Vozes; 2007.

p. 79‑108.

Brasil. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e

normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.

Brasília: Diário Oficial da União; 2013. Seção 1. p. 59‑62.

L ima CA, Faria JS, Machado APN, Gonçalves RPF, Teixeira MG,

Oliveira RS, et al. Gestão de risco hospitalar: um enfoque na

qualidade e segurança do paciente. Rev Eletr Gestão Saúde.

;2682‑76 [acesso em 24 jan 2015]‑. Disponível em:

http://gestaoesaude.unb.br/index.php/gestaoesaude/article/

viewFile/692/pdf

Freitas MR, Antunes AG, Lopes BNA, Fernandes FC, Monte LC,

Gama ZAS. Avaliação da adesão ao checklist de cirurgia segura da

OMS em cirurgias urológicas e ginecológicas, em dois hospitais de

ensino de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Cad Saúde Pública.

;30(1):137‑48.

Porto KLH. A segurança do paciente na utilização do checklist.

Enferm Rev. 2014;17(2)103‑15.

A raújo MPS, Oliveira AC. Contribuições do programa “cirurgias

seguras salvam vidas” na assistência ao paciente cirúrgico: revisão

integrativa. Rev Enferm UFPE. 2015;9(4):7448‑57.

Gomes LC, Dutra KE, Pereira AL S. O enfermeiro no gerenciamento

do centro cirúrgico. Rev Eletr Fac Metodista Granbery. 2014;16:1‑21

[acesso em 25 mar 2015]‑. Disponível em: http://re.granbery.edu.

br/artigos/NTEy.pdf

Panesar SS, Noble DJ, Mirza SB, Patel B, Mann B, Emerton M, et al.

Can the surgical checklist reduce the risk of wrong site surgery in

orthopaedics? Can the checklist help? Supporting evidence from

analysis of a national patient incident reporting system. J Orthop

Surg Res. 2011;6:18.

Publicado

2016-12-02

Como Citar

Gomes, C. D. P. P., Santos, A. A. dos, Machado, M. E., & Treviso, P. (2016). Percepção de uma equipe de enfermagem sobre a utilização do checklist cirúrgico*. Revista SOBECC, 21(3), 140–145. https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600030004

Edição

Seção

Artigos Originais