https://revista.sobecc.org.br/sobecc/issue/feedRevista SOBECC2024-12-10T17:32:42-03:00Vanessa de Brito Povedavbpoveda@usp.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista SOBECC</strong> é uma publicação acadêmica de acesso aberto editada pela <a href="http://sobecc.org.br/">Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização</a> (SOBECC). A revista utiliza o sistema de avaliação duplo-cego (<em>double-blind</em>) para avaliar e publicar artigos científicos (originais e de revisão) e relatos de experiência do campo de Enfermagem Cirúrgica e temas correlatos. Clique <strong><a href="https://revista.sobecc.org.br/sobecc/focoescopo">aqui</a></strong> para saber mais sobre o foco e escopo da revista.</p> <p>A <strong>Revista SOBECC</strong> está atualmente avaliada como Qualis CAPES B1 (2017-2022). <strong>e-ISSN</strong>: 2358-2871.</p>https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/996Processamento de endoscópios flexíveis: a execução das etapas sob a ótica dos profissionais 2024-12-10T17:32:37-03:00Maria Letícia Matimleticiamati@gmail.comAdriana Oliveiraadrianacoliveira@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Identificar na literatura estudos que abordem o processamento de endoscópios flexíveis no contexto dos desafios apresentados quanto à omissão e dificuldade das etapas e à percepção do processo sob a ótica dos profissionais. <strong>Método:</strong> Revisão integrativa que incluiu artigos originais, sem recorte temporal inicial, publicados até fevereiro de 2023, disponíveis nas bases de dados <em>Cochrane Library</em>, <em>Scopus</em>, <em>Web of Science,</em> <em>Medical Literature Analysis and Retrievel System Online</em> (<em>Medline</em>) e <em>United States National Library of Medicine </em>(<em>PubMed</em>)<em>. </em>Utilizou-se descritores controlados em Ciências da Saúde e estratégia PICO. <strong>Resultados:</strong> Foram identificados cinco artigos para análise. O teste de vedação, a pré-limpeza, instilação de álcool e limpeza manual foram as etapas mais propensas à omissão (20%). Pré-limpeza (20%), secagem (20%), limpeza manual (40%) e conexão do aparelho à lavadora automatizada (40%) são as etapas mais difíceis. A não visibilidade interna dos canais (20%), falta de conhecimento (40%), o uso excessivo da memória pelos profissionais (40%) e a pressão para concluir o processamento (60%) dificultam a execução das etapas. <strong>Conclusão: </strong>As etapas omitidas, os fatores contribuintes para omissão e a percepção dos profissionais podem ser indicadores valiosos para a revisão dos serviços e processos, visando a garantia de sua efetividade.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Letícia Mati, Adriana Oliveirahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/900Cancelamento cirúrgico relacionado ao paciente: como interpretar esse indicador?2024-03-05T14:45:25-03:00Carla Aparecida do Nascimento Mozercarlaanmozer@hotmail.comJuliana do Carmo Gonçalvesianariva@hotmail.comLucyara Silvares dos Santoslucyarassantos@hotmail.comLorena Barros Furierilorena.furieri@ufes.brMirian Fioresimirian.fioresi@ufes.br<p><strong>Objetivo:</strong> Identificar os motivos de cancelamento cirúrgico relacionados aos pacientes em hospitais brasileiros e interpretar sua definição e aplicabilidade. <strong>Método: </strong>Revisão integrativa elaborada em seis etapas. A busca ocorreu na Biblioteca Virtual em Saúde, SciELO, MEDLINE/PubMed e Google Acadêmico, incluindo artigos originais realizados em hospitais brasileiros, publicados a partir de 2012. <strong>Resultados: </strong>Foram encontradas 28 publicações, nas quais se identificaram 11 motivos de cancelamento cirúrgico relacionados ao paciente e organizados por ordem de prevalência nos estudos: não possuía condições clínicas, não comparecimento ou atraso do paciente, não respeitou o jejum, recusou-se a submeter-se à cirurgia, paciente não possuía os exames pré-operatórios, foi a óbito, não se preparou adequadamente, não suspendeu os medicamentos contraindicados, não possuía acompanhante, não providenciou a reserva de sangue e recusou-se a ser hemotransfundido. <strong>Conclusão:</strong> O estudo permitiu identificar os motivos de cancelamento cirúrgico relacionados aos pacientes em hospitais brasileiros, o que pode contribuir para uma atuação profissional mais assertiva diante dos motivos preveníveis e, consequentemente, reduzir os índices de cancelamento.</p>2024-03-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carla Aparecida do Nascimento Mozer, Juliana do Carmo Gonçalves, Lucyara Silvares dos Santos, Lorena Barros Furieri, Mirian Fioresihttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/919Intervenções de enfermagem para prevenção de lesão por pressão no perioperatório2024-02-07T09:53:32-03:00Ludmila Oliveira Santanal.osantana1@outlook.comSandra Maria Cezar Lealsandral@unisinos.brDenilse Damasceno Trevilatodenilse.trevilato@gmail.comCamila Mendonça de Moraescamila.elpo@outlook.comGalbia Nelma Silva Rodrigues Santosgalnelma@hotmail.comPatrícia Trevisoptreviso15@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Identificar fatores de risco e as intervenções de enfermagem para a prevenção de lesão por pressão em pacientes no perioperatório. <strong>Método: </strong>Trata-se de revisão integrativa, para a qual os dados foram coletados nas bases: <em>Web of Science</em>, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e <em>National Library of Medicine </em>(Medline). Coleta realizada entre julho e agosto de 2022. Incluídos artigos originais, sem restrição de idioma, relacionados à temática de investigação. Utilizou-se análise temática para tratamento dos dados. <strong>Resultados: </strong>Com base na análise das 16 publicações que compuseram o <em>corpus</em> deste estudo, foram elencadas duas categorias: a) fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por pressão em pacientes no período perioperatório; b) intervenções de enfermagem para prevenir lesões por pressão. <strong>Conclusão: </strong>São considerados fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por pressão: ser idoso, apresentar desnutrição ou sobrepeso, comorbidades como diabetes <em>mellitus</em>, vasculopatia, neuropatia, entre outros. As intervenções de enfermagem compreendem: avaliar os riscos por meio de escalas como a Elpo e a Munro, realizar o posicionamento cirúrgico adequado, proteger saliências ósseas e planejar o cuidado singular ao paciente.</p>2024-02-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ludmila Oliveira Santana, Sandra Maria Cezar Leal, Denilse Damasceno Trevilato, Camila Mendonça de Moraes, Galbia Nelma Silva Rodrigues Santos, Patrícia Trevisohttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/993Transição do cuidado do receptor de fígado: conteúdo para jogo educativo2024-12-10T17:32:39-03:00Ariadne Matzembacher da Silvamatz.ariadne@gmail.comNeide da Silva Knihsneide.knihs@ufsc.brSibele Maria Schuantes Paimsibele.schuantes@unifesp.brAline Lima Pestana Magalhãesaline.pestana@ufsc.brVitória Carolini Gomesenfvitoriacgomes@gmail.comJuliana Trierveilerjuliana.trierveiler@gmail.com<p><strong>Objetivo: </strong>Explorar, por meio das experiências dos receptores, quais informações sobre cuidados no pós-operatório são percebidas como cruciais para serem incluídas em um jogo educativo, com o intuito de fortalecer os cuidados domiciliares. <strong>Método:</strong> Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, com paradigma interpretativo. Ancorado na teoria do autocuidado de Dorothea Orem e realizado em hospital referência no transplante hepático, localizado no Sul do Brasil, com pacientes submetidos a transplante hepático entre 2019 e 2021. O levantamento das informações foi obtido por roteiro semiestruturado, contendo duas questões abertas. As informações foram transcritas e submetidas às etapas da análise de conteúdo de Bardin. <strong>Resultados:</strong> Participaram do estudo 12 receptores. A indicação do transplante estava relacionada ao vírus C em quatro casos. O tempo médio em lista foi de dois meses e o valor médio do <em>Model for End-stage Liver Disease</em> de 14,75. Os resultados foram organizados em três categorias: fragilidades nos cuidados domiciliares com a monitorização da glicemia, insegurança no uso da insulinoterapia no domicílio pós-transplante e dificuldades no acesso e no uso de imunossupressores. <strong>Conclusão:</strong> As principais necessidades de informações sugeridas para o jogo estão direcionadas ao uso do aparelho de glicemia, de insulina e dos medicamentos. Os dados coletados no estudo forneceram informações para desenvolver o conteúdo de um jogo educacional.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ariadne Matzembacher da Silva, Neide da Silva Knihs, Sibele Maria Schuantes Paim, Aline Lima Pestana Magalhães, Vitória Carolini Gomes, Juliana Trierveilerhttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/990Satisfação de graduandos de enfermagem com o ensino híbrido da enfermagem cirúrgica durante a pandemia da COVID-192024-12-10T17:32:42-03:00Eliana Cavalari Teraokaecavalari@unifesp.brGraciana Maria de Moraes Coutinhograciana.maria@unifesp.brEdvane Birelo Lopes De Domenicodomenico.edvane@unifesp.brBartira de Aguiar Rozabartira.roza@unifesp.brRita Simone Lopes Moreirarita.simone@unifesp.br<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a satisfação dos graduandos do curso de bacharelado em enfermagem que cursaram a unidade curricular de enfermagem cirúrgica em relação ao ensino teórico remoto, à simulação e às atividades práticas na vigência da pandemia por COVID-19. <strong>Métodos:</strong> Estudo transversal, quantitativo, com a população de graduandos do curso de enfermagem. Foi enviado eletronicamente um formulário <em>Google forms, com </em>termo de consentimento livre e esclarecido, e três instrumentos, um com variáveis sociodemográficas; um para avaliar as atividades teóricas remotas, de simulação e práticas e outro para avaliação da satisfação das atividades de simulação. <strong>Resultados:</strong> Dos 40 graduandos, 100% possuíam acesso à internet, 90% eram do sexo feminino, com idade média de 23,72 anos. A maioria avaliou os conteúdos das aulas teóricas remotas como excelentes e muito bons; 42,5% tiveram preferência por ambos os tipos de aulas síncronas e assíncronas; a maioria concordou fortemente que as simulações realísticas e os conteúdos selecionados para as simulações contribuíram para a sua aprendizagem, a maioria considerou as atividades práticas como boa ou excelente. <strong>Conclusão:</strong> Os graduandos de enfermagem apresentaram satisfação nas atividades de simulação, nas aulas teóricas remotas e práticas no hospital.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eliana Cavalari Teraoka, Graciana Maria de Moraes Coutinho, Edvane Birelo Lopes De Domenico, Bartira de Aguiar Roza, Rita Simone Lopes Moreirahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/934Ultrassonografia para avaliação de retenção urinária em pacientes em recuperação anestésica2024-06-20T17:00:35-03:00Eduardo Tavares Gomesedutgs@hotmail.comSimone Danielly Vidal de Negreiros AdelinoSimonedanielly@hotmail.comRafaela Ingridy dos dos Santos Rafaela.enfcirurgica@gmail.comEstela Maria Leite Meireles Monteiroestelaleite@ufpe.brJacqueline Augusta do Nascimento Oliveirajano.oliveira@uol.com.br<p><strong>Objetivo:</strong> Descrever os resultados da investigação de retenção urinária em pacientes em recuperação anestésica com uso da ultrassonografia. <strong>Método</strong><strong>:</strong> Trata-se de um estudo observacional descritivo, no qual o conteúdo vesical de pacientes em sala de recuperação pós-anestésica foi estimado por meio da ultrassonografia para detectar retenção urinária. Foram incluídos 20 pacientes adultos e idosos com uma hora de permanência na sala de recuperação pós-anestésica de um hospital universitário de grande porte do Nordeste do Brasil, entre junho e outubro de 2022. <strong>Resultados</strong><strong>:</strong> O volume urinário mensurado por meio desse exame de imagem teve média de 588,3±327,6 mL, variando de 80 a 1.275,4 mL. A retenção urinária foi identificada em 45% dos casos desta série, embora apenas a queixa de dor associada à necessidade miccional tenha sido um sintoma indicativo de retenção estatisticamente significativo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os sexos e não foi possível observar a influência do uso de opioides na retenção urinária. <strong>Conclusão:</strong> Os enfermeiros perioperatórios devem buscar formação para técnicas avançadas, incluindo o uso da ultrassonografia, como auxiliar na sua prática.</p>2024-06-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Tavares Gomes, Simone Danielly Vidal de Negreiros Adelino, Rafaela Ingridy dos dos Santos , Estela Maria Leite Meireles Monteiro, Jacqueline Augusta do Nascimento Oliveirahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/952Spunbond-Meltblown-Spunbond ou Tecido-Não-Tecido para proteção respiratória de trabalhadores da saúde2024-06-20T17:00:26-03:00Francieli Faustinofrancielifaustino1@hotmail.comHelenize Ferreira Lima Leachihelenizeleachi@uel.brAline Franco da Rochaalineafr@uel.brRenata Perfeito Ribeiroperfeitorenata@gmail.com<p><strong>Objetivo: </strong>Analisar as fibras e a porosidade dos materiais <em>Spunbond-Meltblown-Spunbond</em> e Tecido-Não-Tecido utilizados para confeccionar máscaras cirúrgicas para proteção respiratória de trabalhadores da saúde expostos a riscos ocupacionais químicos e biológicos. <strong>Método: </strong>Estudo analítico descritivo, utilizando o microscópio eletrônico de varredura para analisar os materiais. Realizado no Laboratório de Microscopia Eletrônica e Microanálise. Foram usadas nessa pesquisa máscaras confeccionadas com envoltórios de <em>Spunbond-Meltblown-Spunbond</em> para esterilização e máscaras cirúrgicas de Tecido-Não-Tecido. <strong>Resultado: </strong>A máscara confeccionada com <em>Spunbond-Meltblown-Spunbond</em> apresenta fibras distribuídas de forma aleatória — a camada interna filtrante possui fibras finas, que variam de 1 a 5 <em>μm</em> e bem emaranhadas. A máscara de tecido-não-tecido possui a camada filtrante constituída por fibras finas e apresenta-se pouco densa. <strong>Conclusão: </strong>Os resultados deste estudo indicam que há variação no tamanho dos poros e das fibras do <em>Spunbond-Meltblown-Spunbond</em> e do Tecido-Não-Tecido, o que pode acarretar a não filtragem de forma correta de partículas químicas pelas fibras do tecido. Os microrganismos podem variar de 1 a 5 <em>μm</em>, fazendo com que esses materiais analisados se apresentem como barreira protetora relacionada a riscos biológicos.</p>2024-06-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Francieli Faustino, Helenize Ferreira Lima Leachi, Aline Franco da Rocha, Renata Perfeito Ribeirohttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/950Indicadores e estratégias da higiene das mãos em Hospital Dia2024-07-05T17:06:14-03:00Eliana Auxiliadora Magalhães Costacostaeliana2003@hotmail.comLícia Lígia Lima Moreiralicialigia@uol.com.br<p><strong>Objetivo:</strong> Analisar indicadores de adesão à higienização das mãos (HM) dos profissionais de saúde de um hospital dia (HD) e apresentar estratégias utilizadas para incentivo dessa prática. <strong>Método:</strong> Pesquisa transversal e descritiva realizada em um HD localizado em Salvador, Bahia. A coleta de dados constou de análise documental e dos dados das auditorias internas da prática de HM entre 2016 e 2023. <strong>Resultados:</strong> Identificaram-se percentuais de adesão à HM de 39,4 a 81,4% e média de 63,9%. Dos profissionais de saúde avaliados, os enfermeiros apresentaram a maior adesão à HM (74,3%), seguidos dos técnicos de Enfermagem (71,1%) e dos médicos (50%). As estratégias multimodais para incentivo à HM adotadas nesse serviço incluíram habilitação em HM, com avaliação sistematizada realizada pelas coordenações de Enfermagem. <strong>Conclusão:</strong> Os percentuais de adesão à HM apresentados são maiores do que os reportados na literatura, mas abaixo da meta de 70% padronizada no HD estudado, ratificando que a implementação dessa prática, aparentemente simples, é tema complexo, multicausal e que requer articulação entre as políticas de gestão, bem como conhecimento científico na construção de uma cultura em prol dessa prática nas organizações de saúde.</p>2024-07-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eliana Auxiliadora Magalhães Costa, Lícia Lígia Lima Moreirahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/948Autoconfiança e satisfação de estudantes de Enfermagem na telessimulação pré-operatória: estudo transversal2024-06-20T17:00:29-03:00Keyla Cristiane do Nascimentokeyla.n@ufsc.brAna Graziela Alvareza.graziela@ufsc.brNeide da Silva Knihsneide.knihs@ufsc.brLuciara Fabiane Seboldfabiane.sebold@ufsc.brJuliana Balbinot Reis Girondijuliana.balbinot@ufsc.brLúcia Nazareth Amantelucia.amante@ufsc.brLarissa Fernanda de Oliveiralarissaferoli9@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a autoconfiança e a satisfação dos estudantes de Enfermagem a partir de um cenário de telessimulação pré-operatória.<strong> Método:</strong> Estudo quantitativo exploratório-descritivo realizado de junho de 2021 a junho de 2022 em uma universidade pública do Sul do Brasil. Participaram do estudo 28 estudantes do curso de graduação em Enfermagem, por meio de telessimulação sobre enfermagem pré-operatória. Após a telessimulação, aplicou-se a Escala de Satisfação dos Estudantes e Autoconfiança na Aprendizagem e Escala de Satisfação com as Experiências Clínicas Simuladas, por meio de questionário eletrônico. Utilizou-se estatística descritiva para análise de dados. <strong>Resultados:</strong> Os participantes apresentaram-se mais satisfeitos (média 4,36) do que autoconfiantes (média 3,83). A satisfação com as experiências clínicas simuladas demonstra que a dimensão cognitiva apresentou maior média (9,25), seguida da dimensão realismo (8,83) e atividade prática (8,64). <strong>Conclusão:</strong> A telessimulação em cenário pré-operatório é capaz de promover satisfação e autoconfiança na aprendizagem dos estudantes de Enfermagem.</p>2024-06-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Keyla Cristiane do Nascimento, Ana Graziela Alvarez, Neide da Silva Knihs, Luciara Fabiane Sebold, Juliana Balbinot Reis Girondi, Lúcia Nazareth Amante, Larissa Fernanda de Oliveirahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/954Elaboração de lista de orientações educativas para preparo pré-operatório de cirurgias oncológicas eletivas2024-06-20T17:00:23-03:00Jonathas Patrick William Gomes Salesjonathas.sales@sou.fae.brSandra Soares Mendessandraenf82@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Identificar como os pacientes que passaram por cirurgias oncológicas eletivas foram informados sobre o preparo antes da cirurgia e, com base nessas informações, elaborar uma lista educativa de orientações pré-operatórias. <strong>Método:</strong> Pesquisa retrospectiva e transversal desenvolvida em uma instituição de oncologia no interior de São Paulo. Dois questionários foram utilizados, um para os dados do perfil sociodemográfico e de saúde, e outro para identificar retrospectivamente as orientações pré-operatórias. Realizada análise estatística descritiva. <strong>Resultados</strong>: Dos 38 pacientes, 65,8% eram do sexo feminino, sendo 42% submetidas à mastectomia. Prevaleceram as orientações fornecidas de maneira verbal e presencial, especialmente sobre o exame solicitado pelo cirurgião e a documentação pessoal, que apresentaram o mesmo percentual: 78,9%. Houve lacunas de informação fornecida sobre a possibilidade de uso de sonda, drenos ou tubos para 63,2%. <strong>Conclusão</strong>: O autorrelato dos pacientes sobre as orientações pré-operatórias revelou falhas na forma de transmissão dessas informações e fundamentaram a construção da lista de orientações educativas, ressaltando a importância de ferramentas estruturadas de modo escrito para equipe multiprofissional que podem aprimorar a qualidade e a segurança do cuidado pré-cirúrgico.</p>2024-06-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jonathas Patrick William Gomes Sales, Sandra Soares Mendeshttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/943Lesões por pressão decorrentes do posicionamento cirúrgico: ocorrência e fatores de risco2024-06-20T17:00:32-03:00Wanessa Alves Federicowanalves@gmail.comCamila Mendonça de Moraescamilamendonca1@hotmail.comRachel de Carvalhoprof.rachelcarvalho@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Verificar a ocorrência de lesões por pressão decorrentes do posicionamento cirúrgico e analisar os fatores de risco associados. <strong>Método:</strong> Estudo observacional, transversal, prospectivo, com delineamento quantitativo, desenvolvido em hospital de extraporte da cidade de São Paulo, com 128 pacientes. <strong>Resultados:</strong> Observou-se ocorrência de lesão por pressão de 5,47% entre os participantes do estudo, relacionando-se com: escore da Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de Lesões Decorrentes do Posicionamento Cirúrgico, razão de chances de 1,54, para cada unidade acrescida; tempo de cirurgia, razão de chances de 85,7%, para cada hora adicionada; posição cirúrgica em prona, razão de chances de 13,42, em relação às demais posições; e especialidade de neurocirurgia, razão de chances de 10,65, em relação às demais especialidades. <strong>Conclusão:</strong> Observou-se que os pacientes cirúrgicos apresentam características que os colocam em risco de desenvolver lesão por pressão, e o instrumento utilizado na avaliação de risco mostrou-se relevante.</p>2024-06-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Wanessa Alves Federico, Camila Mendonça de Moraes, Rachel de Carvalhohttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/942Estimativa dos custos com antimicrobianos em casos de infecção de sítio cirúrgico2024-08-10T12:21:40-03:00Danielly Negrão Guassú Nogueiradani.negrao@uel.brEsther Franciny Candidoestherfcandido@gmail.comCibele Cristina Tramontini Fuganticibelect@uel.brIsabela Fernanda Larios Fracarolliisabelaflf@gmail.comMariana Corturato Pontelfarmaclinica.sim@uel.brKarine Maria Bollfarmaclinica.sim@uel.br<p><strong>Objetivo: </strong>Estimar os custos com antimicrobianos em pacientes com infecções de sítio cirúrgico. <strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com análise documental retrospectiva, realizado em um hospital público terciário, com sete salas cirúrgicas, onde se realizam em média 750 cirurgias mensais. O método de microcusteio utilizado foi o custo direto médio dos antibióticos, não sendo incluído antibiótico profilático no intraoperatório. Analisaram-se as fichas de investigação de infecção hospitalar e foram incluídas no estudo as fichas de pacientes que tiveram o diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico confirmado (n=79) em 2021. Foram verificados os dados clínicos e apenas os custos diretos com os antimicrobianos. <strong>Resultados: </strong>A taxa dessas infecções neste estudo foi de 6,76%. As especialidades com maior representatividade foram cirurgias do aparelho digestivo e urológicas. O antimicrobiano mais utilizado foi a Vancomicina, resultando no gasto total de R$ 7.345,68. O medicamento que gerou maior custo total foi a Tigeciclina, que representou R$ 79.655,52. Os antimicrobianos utilizados para tratar dos 79 casos confirmados de ISCs totalizaram o custo de R$ 211.790,21. <strong>Conclusão: </strong>A média de custo com antimicrobiano por paciente com ISC, no total de dias internados, foi de R$ 2.680,88, valor considerado representativo no custo total do tratamento. Recomenda-se a inclusão de análise de custos no planejamento de protocolos de infecção hospitalar.</p>2024-08-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Danielly Negrão Guassú Nogueira, Esther Franciny Candido, Cibele Cristina Tramontini Fuganti, Isabela Fernanda Larios Fracarolli, Mariana Corturato Pontel, Karine Maria Bollhttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/962Notificações de assistência à saúde relacionadas a cirurgia em um hospital universitário 2023-12-04T10:23:45-03:00Gustavo Dallasta Caetanogustavo.dallastacaetano@gmail.comCaroline Zottele Piasentin Giacominigrazi.cau25@gmail.comGraziela Maria Rosa Caudurocarolzottele@hotmail.comTânia Solange Bosi de Souza Magnagotania.magnago@ufsm.br<p><strong>Objetivo: </strong>Caracterizar as notificações de assistência à saúde relacionadas a cirurgia notificadas em um hospital universitário do Rio Grande do Sul. <strong>Método: </strong>Estudo transversal realizado em um hospital universitário localizado na Região Sul do Brasil, no qual foram analisadas as notificações de incidentes relacionados a cirurgia, contidas no banco de dados do Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares (VIGIHOSP), no período de 2014 a 2022. A análise dos dados deu-se por meio da estatística descritiva. <strong>Resultados: </strong>Foram identificadas 258 notificações, com destaque para os incidentes relacionados a materiais (24%), das quais 57,8% foram classificadas como incidente sem dano. Quanto ao tipo de incidente, a prevalência foi relacionada aos artigos médico-hospitalares (21%) e, dentre os fatores contribuintes desses eventos, destacaram-se a cultura organizacional (58,1%), a comunicação (57,4%), o protocolo/políticas/procedimentos (53,1%) e a organização da equipe (51,9%). <strong>Conclusão: </strong>Os achados do estudo contribuem para o aperfeiçoamento dos processos de trabalho, visto que se configuram como indicadores do resultado da assistência, auxiliando na prevenção de incidentes e melhorias no cuidado com o paciente cirúrgico.</p>2024-08-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gustavo Dallasta Caetano, Caroline Zottele Piasentin Giacomini, Graziela Maria Rosa Cauduro, Tânia Solange Bosi de Souza Magnagohttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/939Influência dos identificadores de instrumental cirúrgico na contaminação microbiana de cabos para lâminas de bisturi após limpeza e esterilização2024-08-10T12:21:48-03:00Laura Bellini de Souzalaurabellini2017@gmail.comRenan Pereira Barbosarenan.barbosa@odontologia.ufjf.brMariana Simões de Oliveiradra.marisimoes@gmail.comMarcelle Silva Alves de Paulaamarcelle2016@gmail.comAna Carolina Morais Apolôniocarolinaapolonio@gmail.comMatheus Furtado de Carvalhodr.matheusfurtado@yahoo.com.br<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a influência dos diferentes identificadores de instrumental no crescimento microbiano de dispositivos críticos após etapas de limpeza e esterilização. <strong>Método:</strong> Foram utilizados 15 cabos n<u><sup>o</sup></u> 3 para lâminas de bisturi como corpo de prova, divididos em 3 grupos (n=5), sendo cada grupo composto de um instrumental sem identificador e outros quatro instrumentais com os seguintes identificadores: gravação a laser, anel de silicone, identificador vinílico com adesivo permanente e etiqueta adesiva personalizada. Após serem submersos no aspirado cirúrgico, os instrumentais foram processados de acordo com os requisitos de boas práticas da Resolução n. 15/2012 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O crescimento microbiano foi avaliado em diferentes momentos de forma qualitativa, pela presença ou ausência de crescimento, e de forma quantitativa para os casos positivos, por meio de contagem de unidades formadoras de colônia viáveis (log UFC/cabo de bisturi). <strong>Resultados:</strong> Em algum momento, houve crescimento microbiano nos instrumentais independentemente do tipo de identificador. No entanto, não houve contaminação contínua e progressiva após repetição das etapas de limpeza e esterilização. <strong>Conclusão:</strong> O tipo de identificador de instrumental odontológico não interfere no crescimento microbiano desde que sejam respeitadas as normas de limpeza e esterilização.</p>2024-08-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Laura Bellini de Souza, Renan Pereira Barbosa, Mariana Simões de Oliveira, Marcelle Silva Alves de Paula, Ana Carolina Morais Apolônio, Matheus Furtado de Carvalhohttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/966Construção e validação de cartilha educativa para o preparo de produtos para saúde2024-06-20T17:00:19-03:00Poliana de Morais Santospolianamorais770@gmail.comAndyara do Carmo Pinto Coelho Paivaluandyjf@yahoo.com.brLuciane Ribeiro de Farialuribeiro.jf@gmail.comFábio da Costa Carbogimfabiocarbogim@gmail.comAndré Luiz de Silva Alvimandrealvim1@ufjf.br<p><strong>Objetivo: </strong>Construir e validar uma cartilha educativa para o preparo de produtos para saúde pela equipe de Enfermagem no Centro de Materiais e Esterilização. <strong>Método: </strong>Estudo metodológico realizado em quatro etapas: diagnóstico situacional, revisão da literatura, construção da cartilha educativa e validação do conteúdo por seis juízes especialistas e 13 representantes do público-alvo. A análise de dados considerou o índice de validade de conteúdo acima de 0,80 e o teste exato de distribuição binomial com nível de significância de 5%. <strong>Resultados: </strong>O Índice de Validade de Conteúdo apresentou uma média de 0,99. Em relação ao público-alvo, a validação da cartilha educativa obteve pontuação que variou de 92,3 a 100% entre as seis categorias de avaliação. <strong>Conclusão: </strong>A cartilha foi validada e mostrou-se confiável para ser utilizada pela Enfermagem como uma ferramenta de educação voltada ao preparo de produtos para saúde.</p>2024-06-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Poliana de Morais Santos, Andyara do Carmo Pinto Coelho Paiva, Luciane Ribeiro de Faria, Fábio da Costa Carbogim, André Luiz de Silva Alvimhttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/969Validação de vídeo cuidativo-educacional para pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca2024-06-17T14:39:14-03:00Jóice Andressa Kayserjandressakayser@gmail.comGraciele Torezangraciele.torezan@fsg.edu.brCléton Salbegocletonsalbego@hotmail.comJoão Cruz Netoenfjcncruz@gmail.comLuciano Lemos Dorolucianolemosdoro@gmail.comMariana Kathleen da Costa Ferreiramk.mariana01@gmail.comSilvana Bastos Cogosilvana.cogo@ufsm.br<p><strong>Objetivo:</strong> Construir e validar um vídeo cuidativo-educacional produzido para pacientes com orientações de autocuidado no pós-operatório de cirurgia cardíaca. <strong>Método:</strong> Estudo metodológico, desenvolvido nas etapas de pré-produção, produção e pós-produção. A validação de conteúdo ocorreu com 13 juízes especialistas, com <em>expertise</em> técnica e científica na área. Os dados foram tabulados, processados e analisados perante análise descritiva. Realizaram-se os testes de índice de validade de conteúdo (IVC) e de alfa de Cronbach, para confiabilidade. <strong>Resultados:</strong> O vídeo cuidativo-educacional contém informações quanto a ferida cirúrgica, cuidados com a ferida cirúrgica, bebidas alcoólicas, atividade sexual, retorno ao trabalho, atividade física e alimentação. <strong>Conclusão:</strong> O vídeo validado pelos especialistas obteve IVC máximo e a confiabilidade atribuída de 0,728, indicando ser uma tecnologia educacional que pode ser aplicada na prática da enfermagem para orientar pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca.</p>2024-06-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jóice Andressa Kayser; Graciele Torezan; Cléton Salbego, João Cruz Neto, Luciano Lemos Doro, Mariana Kathleen da Costa Ferreira, Silvana Bastos Cogohttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/971Infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos a artroplastias de quadril e joelho 2024-06-17T14:39:03-03:00Josemar Batistajosemar.batista@hotmail.comJessica Tainah Jiuliete de Araújo Ferreira Gomes de Souzajessicat.souza@acad.unidombosco.edu.brGislayne Cristine Pivatto Pondelekgislayne.pondelek@acad.unidombosco.edu.brDanieli Parreira da Silvad_enf@yahoo.com.brElaine Drehmer de Almeida Cruzelainedrehmercruz@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Caracterizar os casos de Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC) em pacientes submetidos a artroplastias de quadril e joelho. <strong>Método:</strong> Pesquisa transversal, retrospectiva e quantitativa realizada em um hospital público, de ensino e de alta complexidade da região sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu entre 2020 e 2022 em registros contidos em 91 prontuários e fichas pós alta hospitalar no período de até 90 dias após a cirurgia destinada ao implante da prótese. Os dados foram analisados por estatística descritiva e taxa de incidência de ISC. <strong>Resultados:</strong> Foram analisados 49 (53,8%) registros de artroplastia de joelho e 42 (46,2%) de quadril. Cinco casos evoluíram com infecção, todos detectados no retorno ambulatorial pós artroplastia de joelho, resultando em taxa de incidência de ISC em artroplastias de 5,5% (n=5). As infecções foram caracterizadas como incisional profunda (40%; n=2), de órgão ou cavidade (40%; n=2) e superficial (20%; n=1); decorrendo em reinternação em 80% dos casos e correspondente tempo médio de hospitalização de 11 dias (DP=4,2). <strong>Conclusão:</strong> O expressivo índice de ISC em cirurgias limpas direciona para a necessidade de intensificar boas práticas cirúrgicas. Reitera-se a vigilância ambulatorial como estratégia para a construção realística de indicadores e subsídio para a prevenção. </p>2024-06-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Josemar Batista, Jessica Tainah Jiuliete de Araújo Ferreira Gomes de Souza, Gislayne Cristine Pivatto Pondelek, Danieli Parreira da Silva, Elaine Drehmer de Almeida Cruzhttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/978Parâmetros fisiológicos dos pacientes na recuperação anestésica: estudo transversal2024-08-13T18:00:56-03:00Aline Affonso Lunaaline-luna@hotmail.comCarolina Mozart de Pinhocarolinamozart@edu.unirio.brSuzane de Almeida Melo Caldassuzanedealmeida_obr@hotmail.comCarolina de Magalhães Cavalcante Paixãocarolpaixao@edu.unirio.brFernanda Ferreira e Silvanandafergust@yahoo.com.brCintia Silva Fassarellacintiafassarella@gmail.comNatália Chantal Magalhães da Silvanatalia.c.silva@unirio.brPriscilla Alfradique de Souzapriscilla.alfradique@unirio.br<h1>Objetivo: mapear o perfil dos parâmetros fisiológicos dos pacientes ao receber alta da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) e analisar as alterações fisiológicas em relação aos parâmetros do Índice de Aldrete e Kroulik (IAK) nos pacientes em pós-operatório imediato na recuperação anestésica. Método: estudo transversal, realizado de maio de 2021 a abril de 2022 na SRPA de um hospital universitário público, por meio da avaliação fisiológica dos pacientes e escala do IAK. A coleta de dados foi realizada de modo prospectivo, com consulta em prontuário simultânea ao atendimento do paciente na SRPA para registrar as variáveis analisadas em cinco tempos distintos. A amostra foi composta por 88 pacientes. Resultados: predominância do sexo feminino (57,9%), idade média de 52,39 (±16,57) e tempo médio de permanência no setor de 91 minutos. No momento da alta, a média dos pacientes estavam normotensos (121x71 mmHg), normocárdicos (71 bpm), eupneicos (17 irpm), hipotérmicos (35,0°C) e com saturação de oxigênio adequada (97%). A média geral do IAK foi de 8,5. Conclusão: evidenciou-se que os pacientes possuíam os parâmetros fisiológicos estáveis, compatíveis com o escore mínimo do IAK para alta da SRPA, no entanto, precisavam de intervenção para o aquecimento corporal a fim de manter a temperatura.</h1>2024-08-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Aline Affonso Luna, Carolina Mozart de Pinho, Suzane de Almeida Melo Caldas, Carolina de Magalhães Cavalcante Paixão, Fernanda Ferreira e Silva, Cintia Silva Fassarella, Natália Chantal Magalhães da Silva, Priscilla Alfradique de Souzahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/988Degermação cirúrgica das mãos da equipe de cirurgia cardíaca: uma análise microbiológica2024-08-22T12:24:53-03:00Thamara Conceição Pintothamarabeker@gmail.comDanielle Mendonça Henriquedanimendh@gmail.comCintia Silva Fassarellacintiafassarella@gmail.comFlavia Giron Camerinifcamerini@gmail.comRobson Souza Leãorobson.leao@hupe.uerj.brRoberta Ferreira Gomes Saldanha-Gamasaldanhagama@yahoo.com.brAline Affonso Lunaaline.luna@unirio.br<p><strong>Objetivo: </strong>Descrever a microbiota das mãos da equipe de cirurgia cardíaca após a degermação cirúrgica das mãos e a retirada das luvas ao término do procedimento cirúrgico, e comparar com a adesão ao tempo correto de degermação cirúrgica. <strong>Método: </strong>Estudo observacional realizado em dois momentos: após degermação cirúrgica das mãos da equipe de cirurgia cardíaca e após a retirada das luvas ao término do procedimento cirúrgico. As variáveis analisadas foram de identificação dos profissionais e aspectos da degermação cirurgica das mãos. O instrumento de coleta de dados contou com um roteiro de observação, com base na literatura. <strong>Resultados: </strong>Vinte profissionais foram observados, resultando em 40 amostras. Nos dois momentos de coleta, foram identificados microrganismos da microbiota residente da pele, como <em>Staphylococcus </em>coagulase negativa, <em>Staphylococcus aureus</em> sensível à meticilina, <em>Bacillus sp</em> em 35% (7) da equipe cirúrgica. Houve isolamento de microrganismos potencialmente relacionados à infecção de sítio cirúrgico, <em>Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae </em>e<em> Proteus mirabilis em 25% </em>(5) da população estudada. O risco da presença de microrganismo patogênico quando a degermação cirurgica das mãos não é realizada no tempo recomendado foi de 14,2%. <strong>Conclusão:</strong> estratégias para adesão à técnica correta e ao treinamento periódico de degermação das mãos devem ser implementadas para mitigar a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico e segurança do paciente.</p>2024-08-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thamara Conceição Pinto, Danielle Mendonça Henrique, Cintia Silva Fassarella, Flavia Giron Camerini, Robson Souza Leão, Roberta Ferreira Gomes Saldanha-Gama, Aline Affonso Lunahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/910Atuação do enfermeiro perfusionista na cirurgia cardíaca2024-05-10T18:18:05-03:00Saraí de Brito Cardososaraibrito@ccs.uespi.brLorena Marie de Sousa Castrolorenacastro@aluno.uespi.brFrancisca Aline Amaral da Silvafranciscaaline@ccs.uespi.brIvonizete Pires Ribeiroivonizetepires@ccs.uespi.brHerica Emilia Félix de Carvalhoherica.efc93@gmail.com<p><strong>Objetivo: </strong>Analisar a atuação do enfermeiro perfusionista na cirurgia cardíaca. <strong>Método: </strong>Estudo exploratório com abordagem qualitativa, desenvolvida em ambiente virtual no período de 1 a 30 de junho de 2022. Amostra intencional, não probabilística, constituída de 14 enfermeiros perfusionistas. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo de Bardin. <strong>Resultados:</strong> Emergiram duas categorias temáticas: Atuação do enfermeiro perfusionista na circulação extracorpórea e A relevância da interação do enfermeiro com os membros da equipe durante a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea. Os relatos identificaram que o enfermeiro perfusionista realiza inúmeras atribuições que vão desde o histórico de enfermagem, até o preparo e a escolha de materiais, circuitos, dispositivos e maquinários para a condução da circulação extracorpórea. Destaca-se a interação desse profissional com os demais membros da equipe no tocante à comunicação a fim de minimizar riscos e obter resultado cirúrgico positivo para o paciente. <strong>Conclusão:</strong> A atividade do enfermeiro perfusionista é complexa e necessita de um rigoroso preparo teórico-prático, especializações reconhecidas pelos órgãos competentes, bem como frequentes atualizações mesmo já sendo um profissional experiente.</p>2024-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Saraí de Brito Cardoso, Lorena Marie de Sousa Castro, Francisca Aline Amaral da Silva, Ivonizete Pires Ribeiro, Herica Emilia Félix de Carvalhohttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/933Checklist de atribuições da equipe de enfermagem em cirurgias robóticas2024-03-05T14:45:23-03:00Fernanda Bergonzinifernandabergo0809@gmail.comErnane Almeidaernanealmeida1@uol.com.brRachel de Carvalhoprof.rachelcarvalho@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Elaborar e validar um<em> checklist</em> de atividades pertinentes à equipe de enfermagem que atua no bloco cirúrgico, em procedimentos robóticos. <strong>Método:</strong> Estudo metodológico, de validação de conteúdo, estrutura e apresentação e relevância, realizado em duas etapas: elaboração da lista de atribuições na forma de <em>checklist</em> e validação por um grupo de juízes composto por sete enfermeiras especialistas integrantes do Comitê de Robótica da Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Utilizou-se uma escala do tipo Likert para analisar cada um dos itens do <em>checklist</em> pelas juízas e considerou-se adequado o nível de concordância acima de 80%. O estudo foi conduzido segundo os preceitos da Resolução 466/2012 e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa.<strong> Resultados: </strong>O <em>checklist</em> final ficou composto por três etapas (<em>Sign in</em>, <em>Time out</em> e <em>Sign out</em>), seguindo o <em>checklist</em> de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial da Saúde, porém específicas para cirurgias robô-assistidas. Na avaliação dos itens, pelas especialistas, o nível de concordância ficou acima de 80% e não houve necessidade de segunda rodada. As juízas propuseram alterações, as quais foram atendidas, como a inclusão do item de especificação da plataforma robótica e o lado da mesa em que o robô será alocado. <strong>Conclusão:</strong> O <em>checklist</em> de atribuições da equipe de enfermagem em cirurgias robóticas foi construído pelos autores e validado por um grupo de juízas especialistas, o que possibilitou sua aplicação em hospitais que oferecem cirurgia robótica.</p>2024-03-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fernanda Bergonzini, Ernane Almeida, Rachel de Carvalhohttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/947O perfil dos doadores de órgãos e tecidos no sul do Brasil2024-04-24T18:04:51-03:00Mellissa Ferreira Rabellomellissafr@gmail.comLuane Rodriguesluaneluzbr@gmail.comGuilherme Paim Medeirosgpmedeiros@hcpa.edu.brLuciana Rabinger Menna Barretoluciana.nabinger@gmail.comNádia Maria Fritzennfritzen@hcpa.edu.brPaulo Roberto Antonaccio Carvalhopcarvalho@hcpa.edu.brCecília Helena Glanznerglanznercecilia@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Identificar o perfil dos doadores de órgãos e tecidos de um hospital universitário no Sul do Brasil. <strong>Método:</strong> Pesquisa transversal com análise descritiva. A coleta de dados foi realizada em 480 prontuários de doadores efetivos de órgãos em morte encefálica em um Hospital Universitário do Sul do Brasil. <strong>Resultados: </strong>A causa de morte mais recorrente foi Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVEh), com 37,1% (n=176). Desses casos, 55,9% (n=268) eram do sexo masculino, sendo 71,4% (n 342) da cor branca, e o órgão mais doado foi o rim, com 89,8% (n=430). A média de tempo entre o primeiro teste de morte encefálica e o início da remoção dos órgãos foi de 26 horas. <strong>Conclusão:</strong> O perfil do doador efetivo de órgãos é do sexo masculino, branco, com idade média de 40 anos e com sobrepeso.</p>2024-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luane Rodrigues, Melissa Ferreira Rabello, Guilherme Paim Medeiros, Luciana Rabinger Menna Barreto, Nádia Maria Fritzen, Paulo Roberto Antonaccio Carvalho, Cecília Helena Glanznerhttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/935Integridade e funcionalidade dos instrumentais cirúrgicos de um hospital público universitário: estudo prospectivo2024-01-17T16:03:50-03:00Eduardo Tavares Gomesedutgs@hotmail.comRafaela Ingridy dos Santos Rafaela.enfcirurgica@gmail.comMarcella Gomes dos Santos Lopesmarcella_enf@yahoo.com.brCinthia Regina Albuquerque de Souzacinthia.ras83@gmail.comSimone Danielly Vidal de Negreiros AdelinoSimonedanielly@hotmail.comEstela Maria Leite Meireles Monteiroestelaleite@ufpe.brRoseane Lins Vasconcelos Gomesroseane.vasconcelos@ufpe.br<p><strong>Objetivo: </strong>Caracterizar a integridade e a funcionalidade dos instrumentais cirúrgicos de um hospital público universitário. <strong>Método:</strong> Trata-se de uma pesquisa exploratória, transversal, realizada num hospital universitário de grande porte do Nordeste do Brasil, de maio a julho de 2022. Foram avaliados 384 instrumentais quanto à sua integridade e funcionalidade, divididos em doze classes, cada uma contendo 32 itens. Os mecanismos de inspeção utilizados seguiram normas nacionais e internacionais. <strong>Resultados: </strong>Aproximadamente metade dos equipamentos avaliados apresentaram não conformidade em pelo menos um teste de integridade e um de funcionalidade. <strong>Conclusão: </strong>Houve alto índice de não conformidade dos instrumentais representativos do enxoval do hospital. Os dados refletem a necessidade premente de a instituição investir em rastreio, avaliação periódica e manutenção de instrumentais.</p>2024-01-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Tavares Gomes, Rafaela Ingridy dos Santos , Marcella Gomes dos Santos Lopes, Cinthia Regina Albuquerque de Souza, Simone Danielly Vidal de Negreiros Adelino, Estela Maria Leite Meireles Monteiro, Roseane Lins Vasconcelos Gomeshttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/908Manuscrito Resistência à corrosão e citotoxicidade de aços inoxidáveis expostos a soluções de cloretos2024-02-07T09:53:34-03:00Wagner de Aguiar Júniorwagnerjunior@yahoo.com.brBrunela Pereira da Silvabrunelapereira@gmail.comAurea Silveira Cruzaurea.garcon@ial.sp.gov.brKazuko Uchikawa Grazianokugrazia@usp.brIdalina Vieira Aokiidavaoki@usp.br<p><strong>Objetivo</strong><strong>:</strong> Analisar a resistência à corrosão por pites dos aços inoxidáveis AISI 304 e AISI 420 em meio contendo cloretos (solução de NaCl a 0,9 e 3,5%, em massa), assim como sua citotoxicidade<span style="text-decoration: line-through;">,</span><em>in vitro, </em>em amostras com e sem corrosão por pites. <strong>Método</strong><strong>:</strong> Estudo experimental. Utilizaram-se técnicas de polarização potenciodinâmica cíclica (PPC) para caracterizar extensão e forma do ataque corrosivo nas amostras. O método de difusão em ágar e avaliação da viabilidade da linhagem celular NCTC clone 929 (CCIAL 020) foi empregado para avaliar a citotoxicidade de amostras dos aços com e sem pites. <strong>Resultados</strong><strong>:</strong> O aço AISI 304 apresentou resistência à corrosão superior ao aço AISI 420. Os valores dos potenciais de pite caíram para ambos os aços quando se aumentou a concentração de cloretos na solução agressiva. Houve moderada toxicidade celular (grau 3 — ISO 10993-5) em todas as amostras. <strong>Conclusão</strong><strong>:</strong> Os resultados corroboraram as recomendações para evitar a imersão desnecessária dos instrumentais em soluções salinas. A citotoxicidade moderada para esses aços contraindica seu uso em dispositivos implantáveis, apenas em instrumentos cirúrgicos.</p>2024-02-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Wagner de Aguiar Júnior, Brunela Pereira da Silva, Aurea Silveira Cruz, Kazuko Uchikawa Graziano, Idalina Vieira Aokihttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/896Cultura de segurança do paciente: percepção de profissionais atuantes no centro cirúrgico 2024-02-07T09:53:37-03:00Roselma Marinho de Souzarosagaldino16@gmail.comCamila Brito do O'camila.brito.017@ufrn.edu.brBreno da Silva Santosbreno.santos.130@ufrn.edu.brEstefane Beatriz Leite de Moraisestefane.leite.704@ufrn.edu.brMaria de Lourdes Bezerra de Medeiros lumd30@gmail.comSuênia Silva de Mesquita Xaviersuenia.xavier@ufrn.br<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a cultura de segurança do paciente em um centro cirúrgico de um hospital público federal.<strong> Método: </strong>Trata-se de um estudo descritivo exploratório, com corte transversal e abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020, por meio do questionário <em>Hospital Survey on Patient Safety Culture</em>, que reúne o maior número de critérios psicométricos específicos sobre a cultura de segurança do paciente. <strong>Resultados:</strong> Participaram da pesquisa 55 profissionais, a maioria técnicos de Enfermagem em contato direto com o paciente. As dimensões “aprendizagem organizacional/melhoria continuada” e “apoio da gerência do hospital para a segurança do paciente” obtiveram maiores taxas de respostas positivas, consideradas dimensões de fortaleza para a cultura de segurança. Entretanto, dez dimensões não atingiram o nível de fortaleza da cultura de segurança do paciente. <strong>Conclusão:</strong> Mediante a análise das dimensões, evidenciou-se uma cultura de segurança do paciente ainda frágil na instituição, com destaque importante para o apoio da gerência hospitalar e a aprendizagem organizacional, que impactam diretamente na percepção dos profissionais sobre esse tema.</p>2024-02-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Roselma Marinho de Souza, Camila Brito do O', Breno da Silva Santos, Estefane Beatriz Leite de Morais, Maria de Lourdes Bezerra de Medeiros , Suênia Silva de Mesquita Xavierhttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/912Estudo comparativo de desfechos de pacientes cirúrgicos diagnosticados com COVID-192024-06-05T16:51:28-03:00Larissa Eduarda da Silvacamilaxlima@gmail.comJuliana Rizzo Gnattajuliana.gnatta@gmail.comCamila Limacamilaxlima@gmail.comVanessa de Brito Poveda vbpoveda@usp.br<p><strong>Objective: </strong>To compare the outcomes of patients undergoing conventional gastrointestinal surgeries who developed COVID-19 to those who were not infected.<strong> Method: </strong>Descriptive comparative study. Data were collected from 142 medical records, during the period from March 2020 (beginning of the pandemic in Brazil) to December 2021. Study approved by the Research Ethics Committee (CAAE: 29473520.2.0000.5392).<strong> Results: </strong>The profile of the patients was mostly classified as ASA 2 and 3. There was the presence of at least one chronic disease in all patients with COVID-19 and in most patients without COVID-19. The mean BMI for patients with COVID-19 was type I obesity and overweight for the rest of the sample (p=0.043). There was a predominance of females among patients affected by COVID-19. Complications were longer postoperative hospital stay (p=0.015) and need for surgical approach (p=0.034).<strong> Conclusions:</strong> The profile of surgical patients with COVID-19 was linked to the presence of comorbidities, longer duration of the surgical procedure and high BMI. Complications associated with the presence of COVID-19 were longer postoperative hospital stays and surgical reoperation.</p>2024-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Larissa Eduarda da Silva, Juliana Rizzo Gnatta, Camila Lima, Vanessa de Brito Poveda https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/930Limpeza manual de fresas intramedulares flexíveis: avaliação do processo e elaboração de protocolo2024-06-05T16:51:26-03:00Ana Paula Lima Perezanapaulaperez15@gmail.comRachel de Carvalhoprof.rachelcarvalho@gmail.com<p><strong>Objetivo: </strong>Avaliar o processo de limpeza manual de fresas intramedulares flexíveis por meio do teste adenosina trifosfato (ATP) superfície e água e elaborar um protocolo de limpeza de fresas intramedulares flexíveis utilizadas em cirurgias ortopédicas. <strong>Método: </strong>Estudo de campo, experimental, com análise quantitativa dos dados, realizado no Centro de Material e Esterilização (CME) de um hospital público de Eunápolis, interior da Bahia. Foram avaliadas 32 fresas, utilizadas em 17 cirurgias ortopédicas, antes e depois do processo de limpeza, totalizando 64 medidas de ATP na superfície e no lúmen. Como parâmetro de limpeza, adotou-se a recuperação de até 200 Unidades Relativas de Luz (URL). Para o tratamento dos dados, considerou-se o modelo de equação de estimação generalizada para as medidas de URL e nível de significância de 95%. <strong>Resultados: </strong>Ao serem comparadas as URL da superfície e do lúmen das fresas sujas e limpas, verificou-se redução significativa de 230.997,18 URL da superfície e 152.842,54 URL da água (p<0,001). A média de recuperação das URL das fresas após a limpeza foi de 74,3 URL para a superfície e 90,3 URL para o lúmen. <strong>Conclusão: </strong>A limpeza manual de fresas flexíveis demandou passos adicionais para alcançar a recuperação de URL adotada no estudo. A validação do tempo de imersão no detergente enzimático e o passo a passo dos procedimentos empregados na limpeza permitiram a avaliação do processo e a elaboração do protocolo de limpeza manual das fresas.</p>2024-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ana Paula Lima Perez, Rachel de Carvalhohttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/985Adesão ao preenchimento do checklist de cirurgias seguras oftalmológicas 2024-09-25T10:55:51-03:00Aline Sousa Falcãoaline.falcao@discente.ufma.brPoliana Pereira Costa Rabelopoliana.rabelo@ufma.brDanielle de Jesus Leite Cruz dos Santosdanielle.cruz@huufma.brAurean D'Eça Junioraurean.junior@ufma.brIsaura Letícia Tavares Palmeira Rolimleticia.isaura@ufma.brNádia Alessa Venção de Mouranadia.moura@huufma.br<p><strong>Objetivo:</strong>Identificar a adesão ao preenchimento da lista de verificação de cirurgia segura de um centro cirúrgico oftalmológico. <strong>Método:</strong> Estudo descritivo, observacional, realizado em um centro cirúrgico oftalmológico de um hospital de ensino, que envolveu a coleta de dados em 162 cirurgias oftalmológicas. Os dados foram coletados por meio de um instrumento adaptado do <em>checklist</em> de cirurgia segura da Organização Mundial da Saúde (OMS) e submetidos à análise estatística utilizando o <em>software</em> R. <strong>Resultados: </strong>Verificou-se alta adesão nos itens relacionados à identificação do paciente (100%/162), seguida da presença do oxímetro de pulso no paciente (98,10%/159) e da demarcação do sítio cirúrgico (94,40%/153). Por outro lado, os itens com menor adesão foram a contagem de material (10,50%/17), a apresentação dos membros da equipe (11,10%/18) e a verificação da segurança anestésica (30,90%/50). <strong>Conclusão: </strong>Embora o <em>checklist</em> tenha sido amplamente utilizado em todas as intervenções cirúrgicas observadas, a conformidade no preenchimento dos itens variou, especialmente no terceiro momento, indicando barreiras na adesão. A falta de preenchimento completo sugere dificuldades na adoção de práticas seguras e aponta para a necessidade de treinamentos contínuos e mudanças na cultura organizacional.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Aline Sousa Falcão, Poliana Pereira Costa Rabelo, Danielle de Jesus Leite Cruz dos Santos, Aurean D'Eça Junior, Isaura Letícia Tavares Palmeira Rolim, Nádia Alessa Venção de Mourahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/1006Errata2024-06-20T16:58:13-03:00Mellissa Ferreira Rabelloluaneluzbr@gmail.comLuane Rodriguesluaneluzbr@gmail.comGuilherme Paim Medeirosluaneluzbr@gmail.comLuciana Nabinger Menna Barretoluaneluzbr@gmail.comNádia Maria Fritzenluaneluzbr@gmail.comPaulo Roberto Antonacci Carvalholuaneluzbr@gmail.comCecília Helena Glanznerluaneluzbr@gmail.com2024-06-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mellissa Ferreira Rabello, Luane Rodrigues, Guilherme Paim Medeiros; Luciana Nabinger Menna Barreto; Nádia Maria Fritzen, Paulo Roberto Antonacci Carvalho, Cecília Helena Glanznerhttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/977Implementação de evidências científicas na prática do enfermeiro de Centro de Material e Esterilização 2024-03-28T17:55:21-03:00Camila Quartim de Moraes Brunacaquartim@usp.br<p>Editorial</p>2024-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Camila Quartim de Moraes Brunahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/1013Enfermagem perioperatória: custos, desperdício e manutenção da sustentabilidade das organizações de saúde2024-09-25T10:55:49-03:00Simone Garcia Lopessimone.garlopes@gmail.com2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Simone Garcia Lopeshttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/973Manejo da síndrome compartimental aguda: relato de caso2024-01-03T15:43:14-03:00Simone Garcia Lopessimone.garlopes@gmail.comCarolliny Rossi de Faria Ichikawacaroll-rossi@hotmail.comSabrina Dayane Mazotesabrinamazote@gmail.comLaiza Lopes da Silvalaiza96.silva@gmail.comSarah Santos dos Reisreisarah@icloud.com<p><strong>Introdução: </strong>A síndrome compartimental aguda (SCA) é definida como qualquer elevação na pressão intersticial dentro do compartimento ósseo-fascial, e consiste em um evento adverso no período intraoperatório, decorrente do posicionamento cirúrgico.<strong> Objetivo:</strong> Relatar um caso de fasciotomia em membros inferiores após SCA. <strong>Método:</strong> Relato de caso registrado em um hospital escola público de grande porte, com perfil assistencial de alta complexidade. <strong>Resultados:</strong> Paciente submetida à cirurgia videolaparoscópica para remoção de endometriose, tendo permanecido 9 horas em posição ginecológica, desenvolvendo SCA, no pós-operatório imediato (POI). A paciente foi submetida à fasciotomia descompressiva, para o tratamento da SCA no segundo pós-operatório (PO), e outras nove reabordagens cirúrgicas, para a continuidade do tratamento. Ela permaneceu hospitalizada por 45 dias. <strong>Conclusão:</strong> O treinamento dos profissionais de Enfermagem, o conhecimento acerca da segurança do paciente cirúrgico e o trabalho em equipe durante todo o procedimento anestésico-cirúrgico são essenciais para a diminuição dos eventos adversos e a rápida identificação e tratamento de complicações.</p>2024-08-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Simone Garcia Lopes, Carolliny Rossi de Faria Ichikawa, Sabrina Dayane Mazote, Laiza Lopes da Silva, Sarah Santos dos Reishttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/917Tecnologia em saúde para qualidade da limpeza manual no centro de material e esterilização2024-04-24T18:04:55-03:00Renata de Jesus da Silva Negrãorenatanegrao@outlook.com.brMaria de Nazaré Gomes Botelhomariabotelho21132@gmail.comTatiana Menezes Noronha Panzettitatiana.panzetti@uepa.brJoão Ferreira da Silva Juniorjoao.fdsjunior@aluno.uepa.brMaria Eduarda da Silva Gomesmaria.edsgomes@aluno.uepa.brCarolina Medeiros da Silva e Sousacarolina.mdssousa@aluno.uepa.br<p><strong>Objetivo:</strong> Relatar o desenvolvimento de uma tecnologia em saúde num centro de material e esterilização (CME). <strong>Método:</strong> Trata-se do relato de experiência de discentes de enfermagem com base na sua vivência num hospital de referência em oncologia, nefrologia, transplantes e neurocirurgia, utilizando-se a metodologia do Arco de Maguerez. <strong>Resultados:</strong> No desenvolvimento da tecnologia em saúde em forma de quadro (<em>checklist</em> de acessórios de limpeza), os discentes trabalharam para solucionar um problema que estava prejudicando a qualidade da limpeza no CME. A tecnologia elaborada teve um olhar minucioso para ser de fácil compreensão e intuitiva, de modo que qualquer profissional pudesse rapidamente entender seu propósito. <strong>Conclusão</strong><strong>:</strong> A técnica aplicada na limpeza manual dos PPS possibilitou aos discentes um olhar diferenciado acerca da importância da atuação da enfermagem na qualidade desse trabalho, além da relevância das tecnologias em saúde no gerenciamento dos processos de enfermagem.</p>2024-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Renata de Jesus da Silva Negrão, Maria de Nazaré Gomes Botelho, Tatiana Menezes Noronha Panzetti, João Ferreira da Silva Junior, Maria Eduarda da Silva Gomes, Carolina Medeiros da Silva e Sousahttps://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/940Infográficos como tecnologia educacional direcionada à prevenção de infecções relacionadas à saúde: um relato de experiência2024-05-21T14:37:42-03:00Paôla Maros Heinenpaolamheinen@gmail.comKaihara Freitas Furtadokaih1912furtado@gmail.comGiovani Basso da Silvagbasso70@gmail.comRita Catalina Aquino Caregnatoritac@ufcspa.edu.br<p><strong>Objetivo:</strong> Desenvolver infográficos como tecnologia educacional para estimular boas práticas de cirurgia segura e prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde. <strong>Método:</strong> Relato de experiência sobre a produção de infográficos informativos que apresentam indicadores assistenciais coletados na vigilância epidemiológica, realizada pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar de um hospital particular de Porto Alegre (RS). A ferramenta de gestão <em>Plan, Do, Check e Act </em>(PDCA) conduziu as etapas de criação, sendo os infográficos posteriormente elaborados com o uso da plataforma Canva®. <strong>Resultados:</strong> Infográficos direcionados aos setores Centro Cirúrgico e Sala de Recuperação Pós-Anestésica foram planejados de forma lúdica, com linguagem acessível e visual atrativo, visando captar a atenção dos profissionais, seguindo normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os infográficos foram impressos e distribuídos nos setores, contribuindo para divulgar dados e esclarecer dúvidas frequentes e estimulando a educação permanente. <strong>Conclusão:</strong> A tecnologia educacional em formato de infográficos foi bem aceita pelos profissionais da instituição, permitindo, de forma rápida e acurada, informar e esclarecer dúvidas sobre indicadores assistenciais e estimulando boas práticas de cirurgia segura e prevenção de infecções relacionadas à saúde.</p>2024-05-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paôla Maros Heinen, Kaihara Freitas Furtado, Giovani Basso da Silva, Rita Catalina Aquino Caregnato