Carga de trabalho em Centro de Material e Esterilização

Autores

  • Márcia Elisa Binder Neis Enfermeira do HU/UFSC. Mestre Profissional em Gestão do Cuidado em Enfermagem. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
  • Francine Lima Gelbcke Professora Associada. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Doutora em Enfermagem, Diretora de Enfermagem do HU-UFSC.

Palavras-chave:

Carga de trabalho. Esterilização. Enfermagem.

Resumo

Objetivo: estabelecer aspectos que possibilitem a identificação da carga média diária de trabalho dos trabalhadores de Enfermagem do Centro de Material e Esterilização (CME). Método: estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa realizado em um Centro de Material e Esterilização de um Hospital Universitário de Santa Catarina entre outubro de 2010 e maio de 2011. O estudo foi realizado em três etapas, com a participação de 14 trabalhadores de Enfermagem, onde foi realizada reclassificação dos pacotes de acordo com quantidade de peças e complexidade do material e identificação do tempo de processamento desses pacotes. Resultados: foi acompanhado o processamento de 274 pacotes estéreis sendo o tempo médio de processamento de dez minutos. Conclusão: para identificação da carga de trabalho é necessário conhecer o que se produz e o tempo empregado nesta produção. O tempo médio do processamento dos pacotes, segundo a classificação dos pacotes, constitui uma forma objetiva de avaliar a carga de trabalho do CME.

Referências

Costa JA. Atividades de Enfermagem no Centro de Material e Esterilização: subsídios para o dimensionamento de pessoal [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2009.

Taube SAM, Labronici LM, Maftum MA, Méier MJ. Processo de trabalho do enfermeiro na central de material e Esterilização: Percepção de estudantes de graduação em enfermagem. Cienc Cuid Saúde. 2008;7(4):558-64.

Organização Mundial da Saúde - OMS. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia segurada). Rio de Janeiro: OMS, ANVISA; 2009.

Bartolomei SRT, Lacerda RA. O enfermeiro da Central de Material e Esterilização e a percepção do seu papel social. Rev Gaúcha Enferm. 2006;27(2):258-65. PMid:17025043.

Silva AC, Aguiar BGC. O enfermeiro na central de material e esterilização: uma visão das unidades consumidoras. Rev Enferm UERJ. 2008;16(3):377-81.

Pezzi MCS, Leite JL. . Investigation in Central of Material and terilization using Grounded Theory. Rev Bras Enferm. 2010;63(3):391-6. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010000300007

Machado RR, Gelbcke FL. Que brumas impedem a visibilização do Centro de Material e Esterilização? Texto Contexto Enferm. 009;18(2):347-54. http://dx.doi.org/10.1590/ S0104-07072009000200019

Costa JA, Fugulin F M T. Nursing activities in central supply and sterilization: a contribution to personnel design. Acta Paul Enferm. 2011;24(2):249-56. http://dx.doi.org/10.1590/ S0103-21002011000200015

Fugulin FMT, Gaidzinski RR, Castilho V. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em instituições de saúde. In: Kurcgant P, organizadora. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010. p. 125-37.

Inoue KC, Matsuda LM. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva para adultos. Acta Paul Enferm. 2010;23(3):379-84. http://dx.doi.org/10.1590/ S0103-21002010000300011

Neis MEB, Gelbcke FL. Carga de trabalho na enfermagem: variável do dimensionamento de pessoal. Enfermagem em Foco. 2011;2(1):6-9.

Sancinetti TR, Gatto MAF. Parâmetros de produtividade de um centro de material e esterilização. Rev Esc Enferm USP. 2007;41(2):264-70. http://dx.doi.org/10.1590/ S0080-62342007000200013

Rogenski KE, Fugulin FMT, Gaidzinski RR, Rogenski NMB. Tempo de assistência de enfermagem em instituição hospitalar de ensino. Rev Esc Enferm USP. 2011;45(1):223-9. PMid:21445512. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342011000100031

Downloads

Publicado

2014-03-31

Como Citar

Neis, M. E. B., & Gelbcke, F. L. (2014). Carga de trabalho em Centro de Material e Esterilização. Revista SOBECC, 19(1), 11–17. Recuperado de https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/48

Edição

Seção

Artigos Originais